O governador Mauro Mendes (DEM) comentou o plebiscito aprovado pela Câmara de Cuiabá, que convoca a população para decidir sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
Mendes destacou que a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE/MT) garantiu que "o plebiscito não tem valor jurídico", caso seja conduzido somente em Cuiabá.
“Isso não tem valor jurídico nenhum! Para ter alguma legalidade teria que ser feito um plebiscito no Estado inteiro, se a Prefeitura conduzir um plebiscito no Estado inteiro e pagar por isso Ok, pode ser que tenha algum tipo de valor. Temos a aprovação do Conselho de Desenvolvimento da região metropolitana, eles ficam esperneando, gastando dinheiro público que não vai produzir nenhum resultado. É lamentável isso, isso é jogar dinheiro público na lata do lixo, é isso que eles vão fazer”, declarou o governador.
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Mauro desafiou a população a questionar “qual interesse” da Prefeitura de Cuiabá ao defender o modal que nasceu da corrupção, claramente exposta pelo ex-governador Silval Barbosa (sem partido) em sua delação premiada.
“Esse VLT nasceu pela corrupção, ele nasceu na falsificação de documentos, ele cresceu na corrupção e nós enterramos. Então, este filho da corrupção está sendo alimentado pela Prefeitura de Cuiabá, porque disso? qual interesse nisso? O que está por trás disso? É importante questionar”, desafiou Mendes.
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Ao defender o BRT, Mendes afirmou que apoiadores do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) espalham “mentira gigantesca” para defender o VLT.
"O Governo do Estado colocou tecnicamente todos os argumentos com muita tranquilidade, custa mais barato, é tão eficiente quanto, aliás é melhor! Eu tenho convicção que o BRT é melhor, porque nós falamos de um veículo totalmente elétrico, com bateria elétrica. Alguns deles para defender o VLT chegam a usar a absurda mentira que o BRT é a diesel, eles têm que lançar mão de uma mentira gigantesca para tentar defender o argumento daquilo que é indefensável”, declarou Mauro.
Entre os argumentos a favor do BRT, Mauro cita: “Custa mais barato para o cidadão, traz mais facilidade operacionais, traz flexibilidade, ampliações futuras e vai atender muito bem a um custo menor para implantação e um custo menor depois de tarifa, então porque fazer algo mais caro”, questionou.
Ao finalizar, o governador pede que Emanuel e a Prefeitura de Cuiabá, expliquem porque querem manter vivo “o filho da corrupção: “Silval todo mundo já sabe porque fez está escrito e ele mesmo disse. Agora tem que explicar senhor Emanuel Pinheiro e a Prefeitura de Cuiabá porque insistem tanto em manter vivo o filho da corrupção”, encerrou.
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