Reprodução Facebook
José Medeiros
O senador por Mato Grosso, José Medeiros (PSD), irá disputar nesta quarta-feira (01.02) à Presidência do Senado Federal. Ele deve “enfrentar” o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) – candidato apoiado pelo atual presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A eleição ocorre às 16 horas, sob o comando de Renan Calheiros e será por maioria simples de votos, sendo que obrigatoriamente terá que ter o quórum de 41 senadores – maioria absoluta.
Em entrevista à Rádio Capital FM nesta terça (31.01), Medeiros, confiante, disse contar com apoio de 31 senadores, destes apoiadores estão fora os colegas mato-grossenses Cidinho Santos e Wellington Fagundes – ambos do PR.
“Pela nossa contabilidade contamos com 30 a 31 apoiadores, estamos buscando mais votos, pois, é logico que precisamos de 41 votos para obter êxito. Deste total estão fora os senadores Cidinho e Wellington, mas espero que eles acabem apoiando nosso projeto” disse.
Segundo ele, sua candidatura à Presidência do Senado ganhou musculatura e “assustou” o adversário senador Eunício. “Agora o senador Eunício vem com tudo para cima, com toda força, porque até então a minha candidatura não tinha muita gente dizendo que iria apoiar, mas é logico que o senador Eunício fez um mapeamento disso e observou que já tínhamos muita gente, até porque nós tivemos todo cuidado de não espantar e queria tocar isso até o final, mas não teve jeito, acabou vazando e quando ele viu a candidatura estava forte. Temos confiança porque o voto é secreto, então não tem como sofrer represália depois” destacou ao enfatizar que sua candidatura coloca Mato Grosso no cenário nacional e ajuda a fortalecer o Estado.
Medeiros garante que conversou com o presidente Michel Temer (PMDB), o qual prometeu que não terá interferências na escolha do novo presidente do Senado.
Vale destacar que essa é a segunda eleição do Senado que conta com um mato-grossense na disputa. Em 2013, o então senador, hoje governador do Estado Pedro Taques (PSDB), enfrentou o atual presidente Renan Calheiros. Na ocasião, Renan Calheiros obteve 56 votos, enquanto Taques obteve 18 votos. A eleição contou com a presença de 78 senadores, sendo que dois votaram nulos e dois em brancos.
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