Membro da Comissão Provisória do MDB Cuiabá e da Executiva estadual, o advogado Francisco Faiad em entrevista nesta semana externou sobre os encaminhamentos políticos do partido para as eleições deste ano. Segundo Faiad, o MDB conta com uma chapa bem montada e espera eleger três federais e seis estaduais.
“Estamos convidando algumas pessoas para filiar no partido, como é o caso do deputado federal de Cáceres, Dr. Leonardo, queremos que venha disputar a eleição pelo MDB”, relatou Faiad.
Também foram convidados a secretária de Educação de Cuiabá, Edilene Machado, já filiada ao partido, o secretário de Governo, Luis Claudio (PP) e o secretário de Meio Ambiente, Renivaldo Nascimento (PSDB). “Seria um prazer muito grande ter estes grandes quadros”, declarou Faiad.
Conforme o emedebista, as conversas ainda estão em andamento e terão um desfecho até final de fevereiro. “Queremos que vários secretários do prefeito Emanuel venham disputar a eleição pelo MDB na eleição do dia 2 de outubro. Todos estão em conversa, mas a definição será no final de fevereiro ou começo de março, o prazo de filiação é 2 de abril. Então até lá ainda teremos muita conversa.”
Questionado sobre a resistência de alguns membros do MDB ao apoio do Diretório Estadual à candidatura do deputado federal Neri Geller ao Senado, entre eles, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que externou sua preferência à reeleição Wellington Fagundes (PL), Faiad afirmou que a questão ainda será debatida.
“Pelo que sei, a preferência do deputado Carlos Bezerra presidente do partido é por apoiar Neri, agora, não é ainda não é a posição final do partido, é uma posição do presidente do partido, mas que com certeza ele colocará em discussão, como sempre faz. Temos membros do MDB que apoiam outras candidaturas, então, isso com certeza vai ser motivo de grande debate interno no MDB. A posição do deputado Carlos Bezerra realmente é essa de apoiar o deputado Neri”, declarou.
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Contudo, Faiad defende que o partido siga apoiando somente um nome, mas avalia que a sigla poderá permitir que os filiados apoiem candidaturas diferentes. “O melhor seria que caminhássemos todos juntos, mas tenho certeza, que dependendo da circunstância o Diretório Regional poderá fazê-lo, como já fez em outras eleições”, encerrou.
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