O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Max Russi (PSB), disse na manhã de hoje (15.09) que não vê necessidade na instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncia do prefeito do Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), sobre suposto uso da estrutura da Polícia Civil para perseguir politicamente o gestor.
Nesta semana delegados da Polícia Civil estão prestando depoimento na Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa sobre o caso, sendo que ontem (14.09), o delegado Flávio Stringueta afirmou “não ter dúvida” que tenha ocorrido interferências políticas na Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, para perseguir gestões.
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Ao comentar sobre o assunto, Max afirmou que a Assembleia vem cumprindo seu papel de ouvir os delegados, atendendo pedido do prefeito da Capital, mas que o papel de apurar possíveis interferências políticas na instituição é atribuição da Corregedoria da Polícia Civil e também do Ministério Público Estadual (MPE), não cabendo neste caso, segundo o deputado, instauração de CPI por parte do Legislativo.
“Tem que acontecer uma investigação, mas da parte da Corregedoria da Polícia Civil, Ministério Público, se realmente é até que ponto existe isso. Não podemos aceitar interferência de investigações nenhum. Isso não condiz com o processo democrático e com fortalecimento das instituições. Se houve isso, até porque houve uma denúncia, acho que estes órgãos têm o papel de investigar. A Assembleia abrir uma CPI para algo específico neste sentido particularmente acho que não é o momento para isso”, declarou.
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