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Política Sábado, 17 de Novembro de 2012, 09:00 - A | A

Sábado, 17 de Novembro de 2012, 09h:00 - A | A

Exonerações

Mais de 800 servidores da Educação devem ser exonerados; “É necessária tomar essa medida e ela será tomada” diz Eder

por Rojane Marta/VG Notícias

 

O enxugamento na folha de pagamento de Várzea Grande tem causado revolta nos servidores, principalmente na área da Educação, que até protesto realizaram a fim de conter as demissões em massa. No entanto, mesmo sob os apelos dos profissionais, a previsão é que aumente o número de exonerados neste final de ano.

Em entrevista ao telejornal “Jornal do Meio Dia”, o novo secretário de Educação do município, Eder Moraes, disse que de 800 a 900 servidores da Educação devem ser exonerados do cargo, nos próximos dias.

“Serão em cerca de 800 a 900 exonerações de servidores da Educação que são os contratados. Aqueles que são concursados, que entraram por meio de concurso público, estão preservados. Também estamos procurando preservar outras linhas de contratos” disse e destacou que as demissões são essenciais, para que assim, consiga equilibrar a folha de pagamento do município. “É necessária tomar essa medida e ela será tomada” destacou.

De acordo com Eder, o atual prefeito Maninho de Barros (PSD), pegou uma bola de neve para administrar e por isso, tem que tomar medidas, às vezes consideradas duras, para tentar colocar Várzea Grande nos eixos.

“Tudo que é possível fazer, estamos fazendo. É bom lembrar, que é uma gestão de 60 dias, e que nós estamos pegando uma bola de neve que veio em uma descente, estamos estancando isso e tomando as medidas necessárias. Medidas às vezes duras e de difícil compreensão, mas necessárias” enfatizou.

Eder citou ainda, que o enxugamento da máquina pública é necessário, para que assim o município não tenha problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal e nem, com o Tribunal de Contas do Estado. “É necessário fazer o enxugamento, são medidas duras, mas são medidas para que possamos colher o melhor resultado para um futuro próximo. Então a redução da folha vai acontecer, o desligamento, a rescisão contratual que está previsto do ponto de vista jurídico, que não há nenhuma ilegalidade nisso, nós vamos continuar com a decisão firme na redução da folha de pagamento que é um dos principais pontos hoje do desequilíbrio fiscal, para que nós possamos caminhar para o encerramento das contas, com mínimo de equilíbrio fiscal e que para não tenhamos problemas com o Tribunal de Contas do Estado” finalizou.

 

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