O médico da rede pública e candidato a governador Lúdio Cabral (PT) respondeu aos ataques do senador Pedro Taques (PDT) e afirmou que o parlamentar mente para espalhar falsas acusações e esconder os sigilos bancário e fiscal.
“Eu e minha esposa, Ana Regina Ribeiro, abrimos nossos sigilos. Que o senador e sua família façam o mesmo se não têm nada a esconder. Ele sim é que está constrangendo a esposa ao não abrir esses dados, mesmo pregando transparência e sendo homem público. Eu não ataquei ninguém. A única coisa que pedi é que fizessem como a gente fez”, afirmou Lúdio, que registrou em cartório declaração colocando à disposição de toda a sociedade os dados bancários e fiscais. O mesmo fez o candidato ao Senado Wellington Fagundes (PR) com a esposa, Mariene Fagundes, e os filhos.
Representante da coligação “Amor a Nossa Gente”, formada por PT, PMDB, PR, Pros e PC do B, Lúdio tem sido alvo de várias acusações feitas por Taques e os financiadores bilionários da campanha adversária. Isso porque eles temem ver a eleição ir para o segundo turno, o que seria uma derrota para quem faz campanha a quatro anos e já contava com a vitória como certa.
A última acusação de Taques é de que estariam atacando a esposa dele, Samira Martins. “Na verdade, ele está querendo posar de vítima. É mais uma tentativa do senador de parecer um bom moço. Ele diz no programa eleitoral que faz campanha limpa, mas coloca os apoiadores bilionários como Otaviano Pivetta e Zeca Viana para me atacar em baixo nível. Isso é coisa de quem bate e esconde a mão. Agora que eu disse que seria bom que todos os candidatos disponibilizassem os dados como exemplo de transparência, ele tenta passar a imagem de que ataquei alguém”, completa Lúdio.
Essa é mais uma estratégia de Taques de tentar prejudicar os adversários. Ele tem usado também uma decisão judicial que trata de propaganda eleitoral para dizer que a Justiça reconheceu que não teria ocorrido crime algum na “churrascada” em que o empresário Aldo Locatelli distribuiu comida para mais de 100 pessoas no posto de combustível onde existia farta propaganda de Taques. Na verdade, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda não julgou a denúncia sobre abuso de poder econômico.
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