O deputado estadual Ludio Cabral (PT), defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticado por afirmar que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltará a financiar projetos de desenvolvimento e engenharia em países vizinhos. Para Lúdio, a proposta feita por Lula à Argentina abre mercado às empresas brasileiras no exterior. A declaração foi durante resposta as críticas do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que afirmou que Lula “volta a prática de fazer caridade para ditadores com o dinheiro do povo brasileiro”.
“Eu espero sinceramente que ele (Pivetta) faça uma leitura mais aprofundada, mais técnica, até porque ele é um homem com experiência empresarial, para compreender que essa estratégia do BNDES é uma estratégia positiva, que abre mercado para empresas brasileiras no exterior”, defendeu Ludio, em entrevista ao .
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Ludio completou ser "triste e rasa a leitura superficial e contaminada feita em discurso da extrema-direita e das mentiras disseminadas sobre o papel do BNDES no financiamento de obras em países do exterior". Em razão disso, publicou vários esclarecimentos sobre o tema, entre elas, que o BNDES não financia outros países, mas financia empresas brasileiras, bem como, financia exportação de produtos de empresas nacionais, ou seja, o financiamento é feito para empresas brasileiras que vão exportar. Ele, ainda, assegurou não haver risco, considerando que os acordos do BNDS tem garantias, segura e há uma larga tradição de receber o que emprestou.
"Lula vai voltar a apoiar as empresas brasileiras de engenharia que querem exportar seus serviços e realizar obras no exterior. Imediatamente, parte da oposição ressuscitou a fake news de que os governos do PT usam o BNDES para emprestar dinheiro para outros países realizar suas obras", escreveu o petista.
O petista também esclareceu sobre a sugestão de criação de uma moeda comum entre o Brasil e a Argentina, para transações comerciais. Segundo Ludio, não se trata de uma proposta para substituir o real brasileiro nem o peso argentino, mas da criação de uma medida referência para as trocas comerciais entre os dois países, sem intermediação do dólar.
“O que o Brasil começa a discutir com a Argentina é a ‘construção’ de uma unidade de referência para as trocas comerciais entre os dois países, para reduzir a dependência do dólar, não se trata de constituir uma moeda nova, que substitua o real ou peso, cada país tem a sua moeda, mas aquilo que houver de trocas comerciais entre os dois países - importações e exportações - ter uma medida estabelecida por uma unidade de referência comum entre os dois países, sem intermediação do dólar”, esclareceu.
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