“Acredito que aliança do PDT e PR não passa de um flerte e dificilmente deve se concretizar”, a declaração é do deputado federal e presidente do DEM estadual, Júlio Campos.
De acordo com o democrata, o deputado e presidente estadual do PR, Wellington Fagundes, ao lado de outras lideranças republicanas dificilmente deve deixar a base do governador Silval Barbosa (PMDB) e também da presidente Dilma Rousseff (PT) para formar uma aliança com o senador Pedro Taques (PDT) e apoiar seu projeto político, que é ser candidato da “oposição” ao Governo do Estado.
“Dialogar com o PDT é uma forma do PR valorizar o apoio com a base de Governo. O PR não vai concordar com os ataques “ferrenhos” que o senador Pedro Taques vai fazer contra o governador do Estado, nas vésperas e nem durante a campanha. Por isso, acredito que essa aliança - que querem de toda forma colocar PR e PDT - não irá passar de especulações”, apontou o deputado.
Outro ponto, segundo Júlio, que pode contribuir para que o PR não se alie com Taques, são os cargos no Governo do Estado. “O PR tem importantes cargos no Governo do Estado e não vai deixá-los para apoiar Taques. Eles gostam de estar no poder e não vão fazer isso” destacou o democrata.
Vale lembrar que um dos homens de confiança do governador Silval faz parte do Partido da Republica (PR), que é o atual secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf.
Nadaf já ocupou o cargo de secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) na gestão de Silval e também já exerceu interinamente a função de presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) – na oportunidade ele acumulou dois cargos no staff estadual, como secretário-chefe da Casa Civil e presidente do Detran-MT.
Recentemente o governador extinguiu a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento da Logística Intermodal e Transportes, que era comandada por Francisco Vuolo (PP) – que deixou cargo para ser candidato a deputado estadual -, e a incorporou as funções de Pedro Nadaf na Casa Civil.
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