O deputado estadual Júlio Campos (União) comentou a viagem do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) a São Paulo, onde reúne com a direção do novo partido denominado “Mais Brasil”, que nascera da fusão do PTB e Patriota, para discutir possível mudança partidária. Júlio afirmou que até março de 2023 mudanças no quadro partidário poderá acontecer.
Segundo Júlio, Dilmar é muito simpático ao convite do presidente do Patriotas, Ovasco Resende, para o senador Jayme Campos (União) comandar a nova sigla, que terá o número de urna 25, o mesmo do antigo Democratas, atualmente transformada em União Brasil após a fusão com PFL.
“Ele foi junto a direção nacional do novo partido conversar como vai funcionar, até porque, tem uma ligação sentimental. Movimento 25, que sempre teve conosco, tanto é que meu telefone é final 25, nossos sentimentos são grandes com esse número. Há 40 anos com essa legenda. Então, tudo é possível, nada é descartado. Eu acredito que até março do ano que vem, muitas coisas podem acontecer na política mato-grossense, até mesmo mudança de quadro partidário”, declarou Júlio.
CRISE
Caso a proposta viabilizar, a nova sigla deve abrigar a ala do União Brasil ligada a família Campos e descontentes com o atual presidente do União Brasil em Mato Grosso, Fábio Garcia.
Com apoio do governador mauro Mendes (União), Garcia tenta viabilizar no partido sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá, em 2024, contudo, disputa a viabilidade com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União). A disputa se transformou em crise após Garcia afirmar que o fator pesquisa não será fundamental para a escolha do candidato pela sigla, contrariando uma combinação interna entre os membros definido em reunião.
Eduardo Botelho reagiu dizendo que Fábio Garcia começa errado. “Ele tem que respeitar a vontade popular. A pesquisa é uma vontade popular, exceto se ele queira ser candidato somente dele”, declarou Botelho.
A situação piorou quando o governador tentou interferir, supostamente oferendo uma vaga que ainda nem existe no Tribunal de Contas de Mato Grosso para Botelho. O presidente da AL rejeitou e manteve seu nome afirmando que será candidato dentro ou fora do União.
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DEBANDADA
Em entrevistas anteriores, o deputado estadual Júlio Campos (União) foi questionado sobre uma possível ruptura do deputado Eduardo Botelho (União) em razão dos desentendimentos com Fábio Garcia. Na ocasião, Júlio foi enfático ao dizer que Botelho não sairia sozinho.
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