O presidente Regional do Democratas de Mato Grosso, Fábio Garcia admitiu na manhã desta terça-feira (13.04), que o partido está adormecido, mas que agora não é o momento de disparar o processo eleitoral, pois é preciso respeitar o período em decorrência da pandemia da Covid-19.
De acordo com Fábio, ele não vai liderar caravanas, reuniões e aglomerações nos municípios do Estado pensando nas eleições em 2022, devido ao aumento de números de infectados pelo coronavírus, assim como os números de mortes.
“Eu não farei isso enquanto presidente do democratas devido ao momento muito difícil que estamos vivendo. Eu entendo que não há nada mais importante nesse momento que respeitar o distanciamento social, o momento que Mato Grosso está vivendo”, declarou Fábio em entrevista a CBN Cuiabá.
Garcia ressaltou que tudo tem seu tempo, e no momento que tiver condições de sair para as reuniões e conversar sobre política, o democratas, sendo o maior partido do Estado vai entrar em campo.
“Somos ainda o partido com o maior número de prefeitos e vereadores em Mato Grosso, então eu não tenho dúvida que com toda essa força política na hora que entrarmos em campo para poder preparar as eleições 2022 nós o faremos e chegaremos como uma das maiores forças políticas do Estado. Agora, tudo tem o seu momento de acontecer, e eu como presidente do partido digo que precisamos respeitar os mato-grossenses, e não seremos nós que sairemos fazendo reuniões e aglomerações para fazer política eleitoral nesse momento”, ponderou Garcia.
Questionado sobre o que acha da opinião do ex-governador Júlio Campos, que disse que o presidente do partido [Fábio] não precisa esperar para fazer reuniões e sim pegar um telefone e ligar para lideranças e movimentar as eleições de 2022, o presidente Regional do DEM disse que já admitiu que o partido está adormecido e que não tem feito movimentos eleitorais nesse momento, e afirmou que nunca impediu nenhum membro do democratas de fazer política .
“Nunca impedi o Júlio de fazer a política do Júlio. Ele, por exemplo, decidiu ser suplente de senador sem passar por uma discussão mais ampla no partido, mas sem problemas nenhum. Então ele pode estar fazendo essa política dele, e todos os membros que se sentirem confortáveis em fazer política nesse momento, que façam. Eu acredito que temos tempo, e se nos juntarmos e nos unirmos chegaremos muito forte lá frente, mas agora não é o momento de disparar o processo eleitoral, e eu estou respeitando o momento que Mato Grosso vive.”, concluiu Fábio Garcia.
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