Reeleito presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Júlio Campos (União), revelou durante entrevista à imprensa nesta quarta-feira (10.04), que havia um movimento para “derrubá-lo” da Presidência da Comissão mais importante da Casa.
“Realmente havia algum barulho, alguma coisa estranha de que o meu nome não deveria ser homologado, mas graças a nossa habilidade e ao apoio firme do deputado Botelho, da deputada Janaina, da Mesa Diretora, que entenderam que pela maneira como conduzi essa Comissão, com independência, com rapidez, com eficiência no ano passado, eu merecia ser reconduzido para mais um mandato”, declarou Júlio.
A suposta articulação para não o reeleger teria sido articulada pelo deputado Diego Guimarães (Republicanos), que não compareceu na votação. Segundo Júlio, essa suposta articulação é página virada por conquistar os votos favoráveis dos deputados, Dr. Eugênio (PSB), Thiago Silva (MDB) e Sebastião Rezende (União).
Júlio Campos deixou claro que não sabe se o deputado Diego Guimarães liderou o movimento para tirá-lo do comando da Comissão, segundo ele, só sabe que Diego não apareceu para votação. “Fui candidato único. Parece que tinha uma combinação, interna e externa, de lideranças, do Governo e uma série de personalidades, que achavam que fui muito independente. Que trabalhei com muita independência no primeiro ano e que talvez seria melhor colocar alguém mais ligado as diretrizes da liderança do Governo, mas ganhamos a parada.”
Ao concluir, Campos afirmou que convidou Diego para assumir a vice-presidência. “Vamos aguardar, mas está tudo pacificado. Ganhamos a parada.”
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