Na sessão desta quarta-feira (27.05), Jânio Calistro (PMDB), presidente da Câmara de Várzea Grande rebateu as declarações do vice-prefeito, Arilson Arruda (sem partido) sobre pagamentos realizados pelo peemedebista, quando assumiu a Prefeitura por um dia, antes da posse de Lucimar Campos (DEM).
“Na transição, em um dia de governo foram gastos R$ 1.700 milhão. Foi o presidente da Câmara, como prefeito, ele que autorizou o pagamento. Ele era o prefeito, poderia ter evitado, ele era o chefe do poder executivo”, contou Arilson ao Jornal do Meio Dia, da Rede Record.
De acordo com Calistro, o vice terá que ir ao plenário com provas, caso contrário, será acionado na Justiça.
“Como? Se eles têm mais de 20 dias no poder pra conseguir uma senha, eu tive que entrar com um mandado de segurança pra eles reverem o pagamento, o direito que a Câmara tem. Eles falaram que não tiveram tempo de fazer senha. Por que em um dia eu fui ao banco fazer a senha para fazer esses pagamentos?” questionou.
“A única coisa que eu assinei na Prefeitura foram 27 contratações que tem minha assinatura, e exonerei nove. Vê se minha assinatura consta lá”.
Com 16 aprovações, quatro contrários e uma abstenção, Arilson terá que comparecer a Câmara para dar explicações sobre as declarações.
Outro lado: Em entrevista ao VG Notícias, o vice-prefeito reafirmou as declarações. “Foi no dia que ele foi prefeito. Se ele não autorizou, ele foi responsável de permitir que fizesse o pagamento”, contou.
“Quero ir na Câmara. Vou pegar todo pagamento feito nesse dia, e irei levar”, finalizou Arruda.
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