O deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), afirmou nessa terça-feira (15.05) ao oticias que está bastante confiante que o Ministério Público Estadual (MPE) não irá denunciá-lo por suposta participação no esquema de desvio de dinheiro no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).
Wilson Santos foi citado pelo ex-senador Antero Paes de Barros em depoimento ao Ministério Público. Além disso, foi detectado que o tucano teria recebido R$ 19 mil do deputado Eduardo Botelho (DEM) – na época era empresário ligado a empresa FDL.
Ao oticias, Wilson disse que o esquema no Detran ocorreu entre 2011 a 2014, gestão de Silval Barbosa, sendo que neste período ele (Santos) não ocupava cargo de deputado. Além disso, o tucano declarou que nenhum dos delatores do suposto esquema, entre eles, Silval Barbosa, não apontaram qualquer participação dele Wilson nos desvios na autarquia.
“Todas essas pilantragens ocorreram na gestão de Silval. Os depoimentos de Silval, Eder Moraes, do Doiá, do Mauro Savi, dos donos da Santos Treinamentos, da antiga FDL, nenhum cita meu nome. Nuca recebi cheque de ninguém, tenho nada a ver com isso. Estou bastante tranquilo”, declarou o parlamentar.
Sobre o depoimento prestado ao Gaeco, o tucano explicou que não entendeu nada da denúncia apontada pelos promotores contra ele, e que inclusive Eduardo Botelho já tinha afirmado em depoimento que nunca teve qualquer negócio com Santos.
“Estou surpreso ao ver meu nome sendo acusado de ter recebido R$ 19 mil do deputado Botelho. O deputado em seu depoimento disse que nunca teve negócio comigo. É aquele tipo de coisa joga a tarrafa para pegar um determinado tipo de peixe e pega outros. Tenho nada a ver com isso. Estou muito confiante que o MP não oferecerá denúncia contra mim”, afirmou Wilson.
Sobre motivos de quem teria o relacionado ao esquema, o deputado limitou-se a dizer: “Esse é um tiro que recebi que não sei de onde veio”.
Em relação revogação da prisão preventiva do deputado Mauro Savi por parte da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Wilson disse que caberá ao presidente do Legislativo, deputado Eduardo Botelho, e ao Procuradoria Jurídica da Casa de Leis, definir sobre o caso.
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