O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (20.06) que continuará “lutando” pelo VLT Cuiabano, especialmente após a venda dos vagões que “enterrou” o sonho do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para Cuiabá e Várzea Grande.
“Aquele sonho que nasceu lá na época da Copa do Mundo infelizmente foi enterrado agora. Estou articulando para construir, para somar. É dessa forma que a gente ainda debate ou ainda sonha com o VLT Cuiabano”, declarou o prefeito.
Emanuel avalia que o “VLT Cuiabano” será o melhor modal para a população e também uma solução pacífica na "briga" entre VLT e BRT, após o Governo do Estado substituir os vagões pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). “Existe aí uma possibilidade nessa composição sem brigas, pensando no melhor para a população do VLT Cuiabano. Vamos continuar lutando, vamos continuar tentando o melhor para a população, sem se atrapalhar, sem criticar, sem ficar brigando por brigar. Minha briga é por Cuiabá”, declarou o prefeito.
Emanuel também comentou sobre o “sigilo” no processo de venda dos vagões com o Governo da Bahia, que após divulgação do , foi anunciado por R$ 759 milhões. Por se tratar de um bem público, o prefeito destaca a necessidade de transparência total, no entanto, confia no acompanhamento dos órgãos de controle.
“Eu achei estranho, como não conheço o processo não quero dar opinião antecipada até porque o Tribunal de Contas da União está fazendo a intermediação. O Tribunal de Contas da União está acima de qualquer suspeita, então, eu achei estranho até como advogado mesmo. Mas, isso será esclarecido ou será objeto de provocações por parte da população geral ou de autoridades” , declarou.
Venda do VLT
Emanuel avaliou o dia 19 de junho como “Dia da Traição”, dia em que a população cuiabana que pagou pelo modal foi traída. Ele questionou como os vagões servem para o Estado da Bahia e não servem para Cuiabá. “Deveria operar há mais de 10 anos, mas por incompetência ou por falta de vontade política não colocaram o VLT em operação. Estava aqui era nosso e a população cuiabana pagou. A população manteve os vagões e a Bahia comprou e vai pagar em suaves prestações durante quatro anos [4 parcelas anuais a serem quitadas em 2027]”.
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