O deputado federal José Medeiros (Podemos) colocou em “xeque” a idoneidade do juiz da 1ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Geraldo Fidélis, insinuando que o magistrado teria beneficiado o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nas eleições municipais - por conta de seu irmão, o advogado Nestor Fidelis ter sido, por um ano e quatro meses, procurador-geral da Prefeitura da Capital. Geraldo Fidelis foi o juiz responsável pela propaganda eleitoral nas eleições municipais de 2020.
Em sua conta no twitter, Medeiros, em uma foto de Abílio Júnior e Wellaton, candidatos a prefeito e vice-prefeito de Cuiabá, o deputado escreveu: “Prezado @CNJ_oficial , esse rapaz enfrentou a maior avalanche de fakenews que um candidato já enfrentou, por uma infeliz coincidência esse magistrado que é irmão do ex-procurador do atual prefeito e candidato, nada viu...já em relação a ele”, twitou Medeiros.
O deputado fez o comentário em uma matéria do site Repórter MT: “Juiz condena Abílio e Wellaton a pagarem multa de R$ 53 mil por fakenews”.
Outro lado - Ao oticias, o juiz Geraldo Fidelis disse que se alguém sentiu que seu julgamento não seria isento, deveria ter arguido sua suspeição. Ele disse ainda, que o tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) está aí para isso.
"Se alguém sentiu que meu julgamento não seria isento, deveria ter arguido minha suspeição. O TRE está aí para isso. E, pelo que sei, pela imprensa, é que meu irmão foi exonerado pelo prefeito, e não pediu para sair. Logo, não teria nenhum motivo para beneficiá-lo, como quiz fazer dar entender a postagem", externnou o magistrado.
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