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Política Domingo, 17 de Julho de 2022, 20:23 - A | A

Domingo, 17 de Julho de 2022, 20h:23 - A | A

NESTA SEGUNDA-FEIRA

Em encontro com 40 embaixadores, Bolsonaro atacará urnas eletrônicas, TSE e Fachin

Agendada para esta segunda-feira (18), reunião com titulares das embaixadas com sede no Brasil

Jorge Maciel / VGNotícias

Na mesma toada que vem tocando ao longo dos últimos três anos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou à carga neste domingo (17.07) contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atacando o presidente do Poder, ministro Edson Fachin e as urnas eletrônicas. Ele disse, em tom ameaçador, que fará nesta segunda-feira (18.07) uma exibição técnica, em powerpoint, sobre falhas nas urnas eletrônicas  a embaixadores, reunião prevista para esta segunda (18). Cerca de 40 embaixadores confirmaram presença no encontro, todos com representação no Brasil.

Segundo os analistas, o encontro idealizado pelo Planalto é visto como uma resposta de Bolsonaro ao encontro de junho do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, com os representantes estrangeiros e mais um capítulo da crise entre o Planalto e o TSE.

Veja também: Bolsonaro reproduz post de Anitta sobre não ser petista, mas omite críticas a ele

Vão participar pelo Governo, disse Bolsonaro, os ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, o da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.  O ex-ministro Braga Netto também foi convidado, segundo ele.

Bolsonaro falou por mais de uma hora com jornalistas na entrada do Palácio do Alvorada e comentou vários temas, entre eles, o assassinato do petista em Foz do Iguaçu, o estupro durante um parto no Hospital do Rio de Janeiro, preço dos combustíveis e a disputa com o Lula (PT).

Na resposta sobre o encontro, ele citou a decisão de Fachin de não aceitar o convite para participar da reunião. "Na condição de quem preside o tribunal que julga a legalidade das ações dos pré-candidatos ou candidatos durante o pleito deste ano, o dever de imparcialidade o impede de comparecer a eventos por eles organizados", diz trecho do ofício do ministro.

Segundo Bolsonaro, o ministro "não levou em conta que quem trata da política externa é o presidente da República de acordo com a Constituição".

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