Investigadores da Operação Lava Jato avaliam solicitar a abertura de um novo inquérito ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A investigação surge a partir de delações de empresários da Carioca Engenharia que relataram o pagamento de propina à Cunha em contas secretas no exterior.
A Folha de S. Paulo divulgou que procuradores encontraram o elo entre o esquema para liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, e os recursos que seriam desviados de contrato da Petrobras para um campo de exploração na África e que teria Cunha como beneficiário.
De acordo com a publicação, a ligação entre as movimentações financeiras atribuídas ao peemedebista no exterior seria a conta de Esteban Gárcia no banco Merrill Lynch, no Estados Unidos. No entanto, o presidente da Câmara nega ligação com o esquema de corrupção da Petrobras.
A revista Época havia revelado, em dezembro do ano passado, que delatores da Carioca Engenharia indicaram a existência de três contas bancárias de Cunha no exterior.
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