O juiz de Várzea Grande, Eduardo Calmon, que obteve dois votos na noite de ontem (20.02) na disputa pela vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu uma nota sobre a derrota para Guilherme Maluf (PSDB).
Calmon que foi indicado pelo novato Ulysses Moraes garantiu que acreditou que fosse possível vencer e fazer um Estado melhor, mais justo.
“Ontem, dia 20 de fevereiro de 2019, foi uma noite longa em que o calor de Cuiabá me fez, pela primeira, fez sentir calafrios. Era a oportunidade de o Estado de Mato Grosso escolher para seus cidadãos novos rumos floreados de esperança e fé de que seria possível fazer um Estado melhor mais justo, mais solidário e mais eficiente. Acreditei até a abertura do último voto que seria possível vencer e junto com o povo mato-grossense contribuir para a sociedade”.
Contudo, segundo ele foi derrotado pelas velhas estratégias da política. “Não deu. Fui vencido pelas velhas estratégias da política que tanto mancharam o nosso Estado. A Assembleia estabeleceu um rito normativo do processo de escolha que, não obstante, foi descumprido por ela mesma, nos instantes finais, quando o processo já havia encerrado”.
Calmon também ressalta que a sociedade clamava por mudanças e seu nome vinha ao encontro delas.
“Fui para disputa sabendo das minhas chances pois a sociedade mato-grossense clamava por mudança e o meu nome vinha ao encontro dos anseios desta sociedade sofrida”.
O juiz agradeceu ao deputado anônimo que votou nele e segundo ele, “foi o mais importante da eleição”.
“Agradeço também ao deputado anônimo que votou em mim. Esse foi o voto mais importante da eleição. Foi com esse voto que a sociedade mato-grossense disse NÃO a velha política, a política dos conchavos, a política da troca de favores, a política de que a sociedade não suporta mais esses arranjos para furtar a real vontade do povo mato-grossense. Fica aqui consignado o meu muito obrigado e a minha fé de que estamos no caminho certo”.
Eduardo Calmon também agradeceu ao apoio de populares, amigos e familiares e diz não perder as esperanças na sociedade.
“Não perco a esperança, pois, enquanto houver um único cidadão mato-grossense que acredita que possamos fazer um país melhor, longe de tudo aquilo que corroeu os valores da nossa sociedade, temos o dever de continuar na nossa missão”.
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