O deputado estadual, Elizeu Nascimento (PL) protocolou na Secretaria Estadual de Educação (Seduc) pedido para anular a audiência pública realizada na noite da última segunda-feira (23.01) que resultou na não aprovação da Escola Estadual Adalgisa de Barros em Várzea Grande em cívico-militar.
No documento, o parlamentar alega que audiência pública não foi amplamente divulgada, principalmente para os pais dos alunos matriculados na unidade de ensino, assim como não houve convite oficial aos órgãos públicos e nem mesmo aos deputados para participarem do ato em prol da discussão da militarização da escola.
Nascimento afirma que durante a audiência pública houve manifestações não democráticas de sindicatos, associações, entidades e movimentos [sem citar nomes], que conforme o deputado, “causaram desordem, atrapalho no andamento da audiência, com polarização política, agressões verbais aos presentes”.
Citou também que ocorreu opressão a servidores da Secretaria de Estado de Educação e a Polícia Militar; assim como não houve a ciência da votação de mais de 50% dos pais com alunos matriculados. Ao final, Elizeu argumentou que ocorreu a suspensão da eleição durante a contagem de votos, sendo a audiência encerrada “por motivo de desordem”.
“Diante disto, Solicitamos a Anulação da audiência pública e o que nela fora decidido estamos à disposição para um novo pedido de requerimento e futuramente discussão em audiência pública”, sic pedido.
Importante destacar que em nota divulgada nesta quarta (25), o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, Subsede de Várzea Grande (Sintep/VG), disse que se houve “baderna e desordem” durante audiência pública, e o responsável foi a Secretaria de Estado de Educação.
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