O deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto (PTB), acredita que faltou diálogo do Governo Federal com as Universidades Federais do País, antes de anunciar o contingenciamento dos recursos federais que são encaminhados para essas unidades educacionais.
Na última semana, o Governo Federal anunciou o corte de 30% dos repasses financeiros para as unidades educacionais federais em todo País. No entanto, o deputado explica que a educação é um dos maiores orçamentos do Governo Federal e uma das maiores dificuldades do Brasil, por isso, destaca que o setor envolve critérios muitos mais profundos, amplos e técnicos do que somente ideológicos e escola sem partido.
“Envolve evasão escolar, crianças fora da creche, qualidade da educação básica e do ensino superior. Especialmente quando se trata da gestão pública e que todo ano tem que elaborar um orçamento que é previsto metodicamente para o ano subsequente. Você tem que ter em mente que os gestores precisam conhecer passo a passo aonde vão gastar e com o que gastar”, frisou o parlamentarem em entrevista ao oticias No Ar, nessa sexta-feira (17.05).
Emanuel comenta que é injustificável que o Governo Federal contingencie a verba das Universidades sem justificativa. “Não teve diálogo. Cortar sem apresentar uma tabela dizendo o quanto vai cortar, se as universidades aguentam cortar aquilo. Têm universidades que aguentam, outras não. Algumas Universidades têm os seus orçamentos ligados aos Hospitais Universitários”.
Para o deputado, o Governo deveria ter chamado os reitores das Universidades Federais, para conhecerem as dificuldades de cada unidade e decidir juntos.
Ele também lembra que teve 80 mil votos, mas representa 3 milhões de pessoas que vivem em Mato Grosso. Sendo assim, aconselha o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que teve 55 milhões de votos, que seja chefe do Estado Brasileiro como um todo.
“Temos que entender que vivemos em um momento de muita polarização, de que ideias diferentes, pessoas pensam diferente de mim, pensam diferente de você. A gente tem que dar o direito dela se manifestar do jeito que ela quiser e entender que educação está muito mais que marxismo cultural”.
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