O deputado estadual Wladimir Mesquita, em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (21.02), cobrou mais investimento por parte do Governo de Mato Grosso no efetivo policial. Investigador de polícia e vereador em Lucas do Rio Verde, Wlad Mesquita, como é conhecido, assumiu temporariamente a vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) em substituição ao deputado titular Diego Guimarães, que solicitou licença.
Segundo Mesquita, Mato Grosso precisa investir em delegacias especializadas para combater a violência doméstica, tecnologia, viaturas, armamento e, principalmente, em efetivo policial.
"Sou policial civil, e o combate à criminalidade é algo essencial. Estando aqui na Assembleia, a articulação se tornará ainda mais eficiente, o que nos permitirá avançar na questão da segurança pública", afirmou Mesquita.
Mesquita explicou que o último lotacionograma foi elaborado em 2003 e está consideravelmente defasado. Segundo ele, o Estado de Mato Grosso possui menos de 50% do efetivo necessário para atender às demandas de segurança. "É essencial que haja um aumento significativo no número de profissionais da segurança pública para garantir a proteção adequada à população", destacou.
Sobre a realização de um novo concurso público, Mesquita adotou uma abordagem cautelosa, afirmando que é necessário analisar primeiro o concurso em andamento e considerar questões orçamentárias. Ele ressaltou a importância de convocar os aprovados para colaborar com a segurança pública e promover um diálogo aberto e sensato para avançar na questão do efetivo policial em todo o Estado.
“Acho que é um passo de cada vez. O primeiro passo é analisar o que já está feito, ou seja, o concurso que já está em andamento, ver a questão orçamentária, obviamente, e ajustarmos para a gente chamar esses profissionais para colaborarem com segurança pública e trazer segurança de qualidade ao cidadão. Os policiais que hoje atuam trabalham com muita garra, determinação, muito empenho, sou policial, sei do esforço de cada profissional, todavia, sabemos que precisamos de mais efetivo”, pontuou.
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