O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) em nota emitida na manhã desta sexta-feira (12.05), negou que a denúncia encaminhada pelo governador Pedro Taques (PSDB) sobre esquema de grampos telefônicos ilegais seja a mesma que resultou na abertura de investigação por parte da Procuradoria Geral da República (PGR).
Nessa quinta-feira (11.05), o governo do Estado informou, também por meio de nota, que as denúncias sobre os grampos ilegais, detectados e denunciados pelo ex-secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque, foram levadas ao conhecimento do governador no final de 2015, e em seguida encaminhado para o Gaeco. Na nota, o governo do Estado disse que a denúncia foi arquivada por falta de provas.
Segundo informou o Gaeco, a denúncia levada por Taques não condiz com pedido de escutas telefônicas autorizadas por um juiz da comarca de Cáceres.
“As informações apresentadas pelo governador do Estado, por meio do Ofício 446/2015, que resultaram no arquivamento do Procedimento de Investigação não guardam relação com os fatos que teriam ocorrido na Comarca de Cáceres”, diz trecho extraído da nota.
O Gaeco apontou que chegou sim a receber uma denúncia de grampos telefônicos encaminhadas por Taques e que a mesma foi arquivada.
Veja nota na integra:
Diante das notícias veiculadas pela imprensa de que o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) arquivou as investigações sobre a suposta existência de interceptações ilegais na Comarca de Cáceres, o coordenador do Grupo, promotor de Justiça Marcos Bulhões, esclarece que as informações apresentadas pelo Governador do Estado, por meio do Ofício 446/2005, que resultaram no arquivamento do Procedimento de Investigação, não guardam relação com os fatos que teriam ocorrido na Comarca de Cáceres.
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