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Política Quinta-feira, 19 de Julho de 2018, 10:12 - A | A

Quinta-feira, 19 de Julho de 2018, 10h:12 - A | A

pedidos do MDB

DEM terá que conceder cargos no Governo e nomeações no TCE e TJ para emedebistas em troca de apoio, diz site

Lucione Nazareth/ VG Notícias

 

A possível aliança entre o DEM, do pré-candidato ao Governo do Estado, Mauro Mendes, e o MDB do deputado Federal Carlos Bezerra, nas eleições deste ano, estaria dependendo do que os democratas poderiam “dar de retorno” aos emedebistas, ao invés de uma simples aceitação por parte dos correligionários e apadrinhados de Bezerra.

De acordo com reportagem publicada no Jornal "A Gazeta" que circula nesta quinta-feira (19.07), a possível aliança dos dois grupos, em prol de combater a candidatura de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB), está envolvendo “cifras milionárias”, cargos no alto escalão do Governo, e até promessa por parte de Mauro Mendes em ajudar pessoas aliadas ao Carlos Bezerra a assumirem cargos de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado e de desembargador no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT).

Confira abaixo matéria na íntegra:

VELHOS MOLDES DA POLÍTICA

Apoio do MDB a Mauro Mendes envolve TCE, TJ e secretarias


Margareth Botelho, diretora de A Gazeta


O acordo que levou o MDB a apoiar a candidatura do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), ao governo de Mato Grosso foi costurado “nos velhos moldes da política do toma lá, dá cá”. Fontes de A Gazeta afirmam que “a aliança dos improváveis”, como vem sendo chamada nos bastidores a união dos emedebistas e democratas, envolve desde cifras milionárias a fatiamentos de futuros cargos numa eventual gestão do democrata.

Presidente do Diretório Regional do MDB, Carlos Bezerra, conduziu pessoalmente as negociações. Mesmo com a vasta experiência em fazer arranjos políticos, ele não conseguiu emplacar tudo, até porque teria exagerado nas exigências. Foi decisivo para Bezerra a garantia de viabilizar toda a campanha do partido e, consequentemente a dele própria, que busca a reeleição à Câmara Federal.

Além da parte estrutural, o MDB terá um aporte financeiro assegurado por Mauro Mendes e Jayme Campos, ambos do DEM, Otaviano Pivetta (PDT) e Carlos Fávaro (PSD). Conforme informações de emedebistas, que não querem ter os nomes revelados, o partido não está interessado em integrar a chapa majoritária. Mas dá como certa a adesão de Fávaro à agremiação.

Pela cabeça de Bezerra passam simulações de que o ex-vice-governador de Mato Grosso vai dividir com Jayme a senatória e será eleito. Se tudo isso acontecer, o MDB ganhará um senador no decorrer do primeiro semestre de 2019. Aliás a chapa desenhada no acordo tem Mauro governador, Pivetta vice e Jayme e Fávaro disputando o Senado. Com um adendo: Fávaro entra com o compromisso de captar apoios do segmento do agronegócio mato-grossense.

Na carta compromisso, o MDB reivindicou o comando de 4 secretarias de Estado, com “porteira fechada”, ou seja, mediante o direito de fazer todas as nomeações de comissionados. Mendes discordou apenas do número e aceitou ceder 2 pastas consideradas expressivas. Na cotação, por enquanto, fala-se nas secretarias de Educação e de Infraestrutura.

Outro item do acordo fechado pelo MDB envolve a destinação de uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) ao partido. A ex-deputada federal e estadual, Teté Bezerra, esposa de Carlos Bezerra, e o ex-secretário de Justiça do ex-governador Silval Barbosa e atual procurador-geral de Cuiabá, Luiz Possas de Carvalho, estão previamente indicados.

Com uma sede que parece sem limites para voltar ao Paiaguás e vizinhanças, o MDB também obteve do ex-prefeito de Cuiabá o compromisso de fazer gestões junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Mato Grosso, para fechar com Francisco Faiad a indicação à lista tríplice da próxima vaga de desembargador no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, pelo quinto constitucional.

Mendes concordou em sugerir Faiad, apesar do nome rejeitado na categoria. Advogado, filiado ao MDB, foi presidente da OAB por 2 vezes, secretário de Estado no governo de Silval Barbosa, mas responde a processos originários da Operação Sodoma 5, acusado de desviar recursos dos cofres públicos para bancar a campanha dele de deputado estadual, nas eleições de 2014.

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