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Política Quarta-feira, 15 de Maio de 2019, 18:43 - A | A

Quarta-feira, 15 de Maio de 2019, 18h:43 - A | A

Farpas

Criticado por deputado, Jayme lembra mordida e dispara: “acho que nem cachorro gosta dele”

Rojane Marta & Larissa Malheiros/VG Notícias

Reprodução

deputado estadual Sílvio Fávero (PSL)

deputado estadual Sílvio Fávero (PSL) foi atacado por um cachorro da raça border collie, de porte médio alto.

“Não o conheço e acho que nem cachorro gosta dele” disparou o senador da República Jayme Campos (DEM), ao ser indagado sobre as críticas do deputado estadual e líder do PSL na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Silvio Fávero.

Na última segunda (13), em encontro com empresários da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), Jayme classificou o suposto acordo político entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para indicação do ex-juiz federal no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), como “uma verdadeira barganha, balcão de negócio”.

Em resposta a declaração do democrata, o líder do PSL na AL/MT emitiu uma nota à imprensa, onde indaga aonde estava Jayme Campos quando o ex-presidente Lula indicou Dias Toffolli para o Supremo Tribunal Federal, que era advogado do PT e amigo pessoal de Lula. Ainda, indagou “aonde estava o senador Jayme quando Dilma indicou Roberto Barroso ao STF, um homem declaradamente contra os valores da família, a favor da legalização de drogas e do aborto? ”

Hoje (15.05), durante desfile cívico em comemoração aos 152 anos de Várzea Grande, ao ser questionado sobre o posicionamento do deputado, o senador disse desconhece-lo e ainda, lembrou do acidente em que Fávero foi atacado por um cachorro, em março deste ano, durante uma partida de futebol em Lucas do Rio Verde (a 360 km de Cuiabá).

“Eu não o conheço, até porque eu acho que nem cachorro gosta dele, porque mordeu a cara dele, pergunta para o cachorro dele que mordeu ele” ironizou Jayme.

O senador ainda lamentou a forma que o Governo Federal vem tratando as críticas recebidas. “Lamentavelmente hoje estamos vivendo praticamente uma política fascista aqui no Brasil. A crítica é democrática, saudável de um regime democrático. Ai daquele cidadão que não se permite ser criticado, evidentemente que a crítica tem que ter seu fundamento. Eu não critiquei, coloquei o meu ponto de vista como senador diante de que vivemos em um estado democrático de direito e liberdade de expressão é constitucional” pontuou.

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