A atuação da Guarda Municipal (GM) é constantemente questionada em Várzea Grande. A população reclama da falta dos profissionais nas ruas para garantir maior segurança, já do outro lado, os agentes relatam sofrer com a falta de apoio do poder executivo municipal para garantir um melhor atendimento à sociedade.
Em entrevista ao VG Notícias nesta terça-feira (26.03), o comandante da Guarda Municipal, Louriney dos Santos revelou que a GM enfrenta dificuldade desde a administração do senador Jaime Campos (DEM). Segundo ele, faltam equipamentos, veículos, sedes e valorização profissional.
“A Guarda Municipal está esquecida há muito tempo, desde o governo do senador Jaime Campos. Ou seja, passaram Murilo Domingos, Tião da Zaeli, Madureira e Maninho de Barros e nada foi solucionada. É difícil ver resultado quando não se tem nada para trabalhar” revelou.
Conforme o Comandante, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) entendeu a necessidade de “transformar” a Guarda Municipal para melhor atendimento da população. Para isso, serão adquiridos novos veículos e contratados mais profissionais.
Além disso, outro objetivo é reativar a base da Guarda Municipal no Parque do Lago. No local, moradores e comerciantes reclamam da falta de segurança, muitos comércios, inclusive, tiveram que fechar as portas por conta da “onda” de assaltos.
Hoje, a Guarda Municipal possui um efetivo de 150 agentes que atuam com o objetivo de fiscalizar o trânsito, despejo de lixo irregular e segurança nos órgãos públicos como na Prefeitura Municipal, policlínicas, escolas e praças.
Segundo o Comandante, os agentes estão focados na fiscalização do trânsito devido os desvios das obras da Copa do Mundo de 2014. Conforme ele, em janeiro a GM fez 593 notificações de transito, em fevereiro 1248 e até 21 de março 1327 notificações.
Outro foco da Guarda Municipal é fiscalizar o despejo irregular de lixo. Conforme Louriney, na semana passada a GM apreendeu quatro veículos jogando lixo em lugar inapropriado. Eles foram encaminhados para Delegacia Especial de Meio Ambiente – DEMA. “Mesmo com a precariedade, o trabalho não pode parar” pontua o comandante.
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