O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) em entrevista, nesta semana, revelou um descontentamento dos filiados em âmbito estadual a qualquer apoio às candidaturas do ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) e do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.
Segundo Dilmar, a sua defesa será pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Entretanto, o presidente Nacional do DEM, ACM Neto (DEM) ainda não “bateu o martelo” e aguarda a homologação do partido União Brasil, esperado para 10 de fevereiro. ACM foi acusado nesta semana, de tratar Bolsonaro como amante, ou seja, quer os votos de Bolsonaro, mas não quer assumir a aliança.
“Perguntei se o partido teria alguma possibilidade de apoiar, por exemplo, o PT, o posicionamento de todos foi que não, porque se for, estou fora do partido também”, a declaração do deputado é o mesmo dado pelo senador Jayme Campos, em relação ao ex-ministro Sérgio Moro.
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Dilmar avaliou que um partido que “veste a camisa” de um Governo não deve caminhar com o adversário. A declaração foi em razão do DEM contar com ministros no Governo Bolsonaro. “Eu vejo o seguinte, nós estamos hoje na base do Governo Bolsonaro, temos ministérios importantes, como a ministra Tereza Cristina, como que estamos com uma camisa vestida e vamos simplesmente abandonar. Então, essa é a grande dúvida do partido”, argumentou.
Outro argumento de Dilmar é que o DEM avalia a possibilidade de vitória: “O partido tem que crescer politicamente. Ele tem que buscar candidaturas majoritárias viáveis. O União Brasil da mesma maneira tem que buscar candidaturas viáveis, não tendo presidente que vai a vice, que faça uma composição com os Estados. Eu sou Bolsonaro", afirmou Dal Bosco.
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