Eleito senador da República com 646.344 votos, equivalente a 48,19% dos votos válidos, Wellington Fagundes (PR) declarou a Justiça eleitoral que sua campanha vitoriosa custou quase R$ 9 milhões.
De acordo com a prestação de contas final do republicano, apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), Fagundes arrecadou R$ 8.756.993,26 e gastou R$ 8.726.331,40.
A Direção Nacional do PR repassou mais R$4,6 milhões para Wellignton, sendo que a maior parte dessas doações veio das empresas JBS (Friboi) e Construtora Sanches Tripolini Ltda.
Ainda, outra empresa que contribuiu na campanha vitoriosa foi a Enpa Engenharia, que doou R$ 1,950 milhão ao republicano.
Consta ainda como maiores doadores de campanha de Fagundes a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), que doou R$ 293.851,50, a Cavalca Construções (R$ 150 mil), Construtora Sab (R$120 mil), e Curtume Jangada (R$ 120 mil).
Já Wellington, que declarou à Justiça possuir bens avaliados em R$ 8.666.604,04, doou para sua campanha mais de R$ 1 milhão.
Quanto a despesa, o republicano disse ter gastado mais com contratação de pessoal, ou seja, os cabos eleitorais, que em média receberam salário que variou de R$ 400 a R$ 2.500,00.
Salles - Derrotado, o candidato Rogério Salles (PSDB) declarou ter arrecadado R$ 1.214.669,71 e gastado R$ 1.214.589,71.
Vale destacar que nestas eleições Salles foi o principal concorrente de Fagundes. Ele fez 541.357 votos, o que representa 40.36% dos votos válidos.
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