O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), destacou que a primeira coisa a se fazer na Prefeitura de Cuiabá é organizar as contas públicas, rever contratos, renegociar dívidas, e, através das parcerias, será possível garantir investimentos na capital. Além disso, será necessário enxugar a máquina e analisar a possibilidade de redução de cargos, mas tudo isso com responsabilidade e diálogo com os próprios servidores, que são importantes para ajudar a recuperar a capital.
“Inicialmente a primeira coisa que teremos que fazer ou qualquer gestor é organizar as contas públicas. Não dá para sobreviver na sua empresa ou na sua casa se você gasta mais do que ganha, é a falência da sua empresa ou da sua família. Temos que equilibrar isso. Vamos analisar os contratos que podem ser renegociados. Hoje, muita gente não tá pagando imposto porque não vê resultado, porque não vê a saúde de qualidade, então, também vamos fazer o chamamento da população também”, afirmou durante entrevista à Rádio Centro América, na manhã desta quinta-feira (6).
Botelho destaca que apesar de a capacidade de investimento da prefeitura estar comprometida, buscará parcerias para garantir que ações efetivas para a capital. “Temos parceria, temos os deputados. O Congresso tem quase R$ 60 bilhões na mão, temos oito deputados federais e três senadores e também vamos buscar os deputados estaduais, o governo do Estado e fazer um programa que eu lancei, que é asfaltar 100% de Cuiabá”, declarou.
Quanto ao tempo necessário para arrumar a prefeitura de Cuiabá, Botelho destaca que vai trabalhar para tentar organizar as finanças o quanto antes. “Não é possível uma prefeitura que arrecada próximo de R$ 5 bilhões não ter nada disso para investimento, vamos trabalhar para o mais rápido possível conseguir investimentos”, afirmou.
O parlamentar também comentou sobre a operação tapa-buraco em Cuiabá e reforçou que buscará o apoio dos colegas na Assembleia Legislativa. “Eu já vou terminar o ano com compromisso dos deputados, no orçamento deste ano na Assembleia, para colocarem recursos e emendas dos deputados, pactuados para que seja investido em Cuiabá, só com isso já conseguimos fazer a operação. Porque temos emenda de bancada que é em torno de R$ 60 milhões, cada deputado tem em torno de R$ 25 milhões. Se cada um der 5 milhões, são 120 milhões, com isso eu faço o tapa-buraco em Cuiabá”, declarou.
Além disso, Botelho também demonstrou como pretende asfaltar 100% de Cuiabá caso seja eleito. De acordo com ele, são necessários R$ 600 milhões para pavimentar os 300 km que ainda faltam na capital, o que significam R$ 150 milhões por ano. “É dificil isso? Não é! Basta chamar a responsabilidade, basta mostrar para os deputados que a emenda deles está chegando nos bairros e vamos asfaltar 100% de Cuiabá. E quem sabe em até menos de 4 anos”, explico
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