Reprodução/Vídeo
O deputado federal de Mato Grosso e membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Carlos Bezerra (PMDB) defendeu nessa segunda-feira (24.07) o presidente Michel Temer (PMBD) em entrevista ao Jornal do Meio Dia e comparou seu julgamento ao de Jesus Cristo.
“Essa denúncia apresentada é totalmente inepta tecnicamente, quem conhece direito penal sabe. Você tem que ter base no crime primeiro. Como o caso Collor de Mello. A gravação (apresentada por Joesley Batista) não é a base. Ela não prova nada. O relator diz lá “in dubio pro sociatate”, inventou essa figura. Aliás, o primeiro a ser condenado nesse caso foi Jesus Cristo. Não acharam crime nenhum nele, mas a plebe queria a condenação. Então vá a forca, Pilatos mandou crucifica-lo. E ele era um inocente, não tinha nada contra ele”, argumentou.
Questionado se trocou o voto favorável a Temer na Câmara Federal por emendas, Bezerra garantiu que nunca precisou de negociações. “Se não fosse o Michel Temer, ou qualquer presidente eu votaria contra. Eu nunca precisei fazer qualquer negociação por emenda. Tem muita falácia nisso. Eu sempre liberei meus recursos independente de negociação”.
Sobre os grampos ilegais no Estado, em que também foi espionado juntamente com jornalistas e outros políticos, Bezerra comparou o governo de Pedro Taques (PSDB) com o líder do Partido Nazista, Adolf Hitler.
“Esse processo é tipo absurdo, tipo governo fascista. Usar o aparelho do Estado para fazer escutas ilegais. Fazia muito isso na época do Hitler. Quem faz escuta é capaz de tudo. Quem começa um negócio ilícito desse, não tem fim Até na eliminação do adversário, isso aconteceu muito no nazismo, no fascismo”.
E finalizou: “Eu considero esse crime gravíssimo. Muito mais grave que roubar o dinheiro público”.
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