O ano está chegando ao fim, e o segundo ano de mandato do prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) também e o passe livre no município continua apenas na promessa.
O benefício que deveria ser concedido aos estudantes, foi uma das promessas de campanha do peemedebista nas eleições de 2012, no qual ele garantiu que no primeiro dia do seu mandato (01 de janeiro de 2013), já estaria vigorando no município.
Na época, a proposta era uma de suas bandeiras políticas junto à classe dos estudantes. Com a vitória de Walace, muitos estudantes já davam como certo que no primeiro dia do ano letivo, não pagariam mais a meia-passagem.
Em 2014, a Secretaria de Educação iniciou um levantamento do número total de alunos que estão frequentando regularmente as aulas da rede municipal de ensino e a rede estadual – para que pudesse chegar ao número real de contemplados com o passe livre, contudo, o estudo se encerrou e nada avançou.
Outro ponto a destacar que o recurso que era para ser aplicado na implantação do passe livre foi anexado na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014, mas o ano se encerrou e nada foi investido.
Além disso, em matéria divulgada com exclusividade pelo VG Notícias, revelou que há nove anos o passe já é lei no município. Em 2005, na gestão do ex-prefeito, Murilo Domingos (PR), o republicano aprovou e sancionou o "Passe Livre Estudantil" no serviço público, garantido aos estudantes renda familiar inferior a 10 salários mínimos e moradores de Várzea Grande.
Na época, o ex- secretário de Governo, Jeverson Missias afirmava que o projeto de lei de autoria do vereador, Charles Caetano (PR) era remoto e não havia condições financeiras para a implantação.
"Como é uma lei autorizativa, preferimos não sofrer desgaste com o veto, mas estudar a situação para posteriormente verificar se é possível implantar o passe livre em Várzea Grande", afirmava o secretário em entrevista aos veículos de Comunicação em setembro de 2005.
Após a sanção, Murilo chegou a encaminhou à Câmara, em junho de 2005 o veto à lei do passe livre, por conta da pressão dos estudantes ao Legislativo municipal, o prefeito voltou atrás, e seu líder na Câmara, o ex-vereador e atual secretário de Governo de Várzea Grande, Ismael Alves (PMDB) retirou o veto.
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