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Polícia Quarta-feira, 28 de Agosto de 2024, 16:21 - A | A

Quarta-feira, 28 de Agosto de 2024, 16h:21 - A | A

Veja relato

Vítima de tentativa de estupro relata momentos de pânico ao ter casa invadida: "Deus não deixa eu morrer"

Suspeito foi preso no mesmo dia do crime em uma região de mata, vestindo somente um saco plástico

Nicolle Ribeiro/ VGN

Vítima de tentativa de estupro e assassinato, Laryssa Deckmann usou sua rede social para relatar o momento de terror em que viveu na manhã da última sexta-feira (23.08) em sua residência no município de Sorriso, a 398 km de Cuiabá. A filha da vítima presenciou o crime. O vídeo com o relato foi publicado na última segunda-feira (26.08). Veja relato completo no final da matéria

No dia do crime, Deckmann estava dormindo com sua filha de quatro anos quando o agressor, identificado como Warlen Thalys dos Santos Silva, 24 anos, invadiu sua casa. Ele foi preso no mesmo dia em uma área de mata, vestindo somente um saco plástico.

Muito abalada, Laryssa relata que o agressor invadiu sua casa por volta de 06h50, horário em que seu marido sai para trabalhar. Meio sonolenta, ela percebeu que havia alguém em seu quarto, mas pensou que seu companheiro havia esquecido algo e retornou para pegar.

“Eu estava dormindo, achei que era meu marido que tinha esquecido algo quando vi a imagem de uma pessoa na porta, então voltei a dormir. Mas quando abri o olho novamente, vi o reflexo de uma faca. Nisso, acordei totalmente e vi um homem que nunca tinha visto na minha vida com uma faca, pedindo para eu ficar quieta. Nesse momento a gente caiu no chão e eu comecei a orar, falar ‘socorro’ e pedir para Deus: ‘Deus não deixa eu morrer'”, iniciou o relato.

Em seguida, temendo pela vida de sua filha, Laryssa gritou para que ela corresse. Ainda em luta corporal com o homem no chão, Deckmann sofreu um “mata-leão”. Momento em que usou a oportunidade para fingir um desmaio e pegar a faca, desferindo um golpe nas costas do agressor.

“Fui para a cozinha para gritar socorro mais alto. Ele veio para cima de mim e me jogou de cabeça no chão. Em seguida, ele me pegou pelos cabelos e começou a bater com a minha cabeça no chão para me desmaiar. Mas eu não desmaiei. Então ele me pegou e me pressionou na parede. Ele falou para eu colaborar e ficar quieta porque tudo que ele fosse fazer comigo, ele ia fazer o pior com minha filha”.

Laryssa só conseguiu escapar no momento em que convenceu o homem a lhe dar água, alegando tontura devido às pancadas na cabeça. Ela saiu da casa e foi até uma vizinha, onde a filha já estava em segurança após fugir.

“Eu não fui a primeira vítima dele, mas eu queria muito que eu fosse a última. Eu desejo que nenhuma mulher passe por isso. Desejo que nenhuma criança tenha que passar por isso. E pedir para vocês reagir, não se entregar, não desistir. Porque eu sei que de sexo frágil a gente não tem nada. A gente é muito forte, eu não sabia a força que eu tinha, tenho que lutar pela minha vida e da minha filha”, concluiu.

Laryssa e a filha foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) e posteriormente encaminhadas para atendimento médico. O caso está com a Polícia Judiciária Civil.

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