Um vídeo registra os últimos momentos de Emilly Azevedo Sena, 16 anos, antes de ser cruelmente assassinada, em Cuiabá, no dia 12 de março. A jovem teve seu bebê arrancado do ventre por Nataly Helena Martins Pereira, de 25 anos, que confessou o crime. Ela responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e por registrar como próprio um parto alheio.
O caso, que gerou comoção nacional e internacional, chocou pela extrema violência. O corpo de Emilly foi encontrado enterrado em uma cova rasa no bairro Jardim Florianópolis, no dia 13. Para executar o crime, a mulher atraiu Emilly com promessas de doações de roupas e a levou para uma casa no bairro Jardim Florianópolis, pertencente ao seu irmão, local onde matou e ocultou o corpo da jovem.
Na residência, policiais encontraram o corpo da adolescente enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visível. A vítima estava com o ventre aberto, indicando um parto forçado, além de apresentar sinais de enforcamento, esganadura e asfixia. Ela estava com cabos de internet enrolados no pescoço, mãos e pernas, além de dois sacos plásticos na cabeça.
No momento da localização do corpo, a mulher e o marido dela já estavam detidos. Outros dois investigados, o irmão e o amigo da autora, foram encontrados na casa onde o corpo foi localizado e também foram conduzidos à Delegacia de Homicídios e Proteção }à Pessoa (DHPP).
Na DHPP, todos os investigados foram interrogados, e as informações iniciais foram apuradas. Em um primeiro momento, somente foram identificados elementos de autoria relacionados à mulher, que tentou se passar por mãe da recém-nascida, filha da adolescente. Leia matéria relacionada - Bebê arrancada da barriga da mãe após crime brutal recebe alta e sobrevive à crueldade
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