A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira (18.03), em Tocantins, a 902 km de Mato Grosso, a quarta fase da Operação Sisamnes, que investiga crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional, corrupção ativa e passiva.
Estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, além de medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país – e recolhimento de passaportes.
Segundo as investigações, foi identificado uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça, atrapalhando na efetividade das deflagrações das operações policiais.
Entre os alvos da investigação estão um procurador de Justiça do Ministério Público do Tocantins (MPTO), e um advogado que atua como assessor jurídico no gabinete deste procurador.
Conforme apurado pela TV Anhanguera, a operação investiga a suposta participação de advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados no suposto esquema.
A investigação começou em 2023, após a polícia identificar mensagens no celular de um advogado assassinado em Mato Grosso. As mensagens tratavam de uma suposta compra de sentenças.
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