Pai estupra e tortura filho de um ano e poito meses até a morte Foto:PJC
O pequeno Enzo Gabriel Fontaneli de apenas de ano 1 e 8 meses, morreu após ser abusado e torturado pelo próprio pai. O fato ocorreu na quinta-feira (22.07), na zona rural de Cáceres (a 216 km de Cuiabá). O pai, 21 anos, e a mãe, 20 anos, foram presos em flagrantes, no final da tarde de ontem (23.07). Veja final da matéria relato da delegada que atendeu o caso.
Eles foram interrogados pela delegada Judá Maali Marcondes, da Delegacia Especializada da Mulher, Criança e Idoso de Cáceres (DEDM) e confessou as agressões contra o filho. Um laudo preliminar apontou indícios de que a criança tinha sido abusada sexualmente.
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De acordo com a delegada, o menino deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento de Cáceres já em óbito. A criança tinha diversas marcas de lesões pelo corpo e, conforme a equipe médica, ela já não apresentava sinais vitais. Ainda, assim, a equipe tentou a reanimar a criança, sem êxito. O hospital acionou a Polícia Militar devido a criança apresentar diversos hematomas e ferimentos pelo corpo.
No primeiro momento, a mãe apresentou uma versão, que o filho havia caído da cama. Após a queda, eles teriam dado banho no menino, que se queixou de dores pelo corpo. Depois de acalmarem a criança, teriam colocado para dormir, mas, na manhã de ontem, Enzo estava fraco e não respondia aos chamados, quando a mãe o trouxe à unidade de saúde. Contudo, depois a mãe acabou confessando à delegada Judá Maali Marcondes, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEDM) de Cáceres que viu a criança sendo agredida pelo pai, que não gostou de ouvir o pequeno Enzo chorar e se irritou com o filho.
A delegada explicou que a mãe se omitiu no dever de cuidar e proteger o filho das agressões e por isso responderá também pelo homicídio qualificado. “Essa criança foi torturada, sofreu agressões seguidas, que resultaram em sua morte”, disse Judá Maali.
Judá explicou ainda, que os pais irão responder por homicídio qualificado mediante tortura e recurso que impossibilitou a defesa, com agravante pelo fato da vítima ser menor de 14 anos. Além disso, também podem responder por estupro de vulnerável.
Os pais do garoto seguem sob custódia do Estado.
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