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Polícia Sábado, 23 de Novembro de 2024, 09:45 - A | A

Sábado, 23 de Novembro de 2024, 09h:45 - A | A

caso Marina Sofia

Segundo envolvido no desaparecimento de adolescente é preso em MT

Ele foi preso em Lucas na companhia da irmã da desaparecida

Gislaine Morais/VGN

Um jovem, identificado como João Victor, segundo envolvido no desaparecimento da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, 14 anos, foi preso nessa sexta-feira (23.11), no município de Lucas do Rio Verde, a 333 km de Cuiabá. O acusado estava na companhia da namorada, irmã da vítima Marina.

De acordo com o delegado Marcos Bruzzi, da Delegacia de Diamantino, no dia 20 de outubro, data do desaparecimento da adolescente, câmeras de segurança flagraram João Victor saindo de sua residência com uma camiseta vermelha e depois retornando com uma camiseta preta. Durante interrogatório, ele não soube explicar o motivo da troca de camisa.

Ainda conforme o delegado, a prisão também se deu pelo fato de testemunhas informarem que o jovem era traficante de drogas, faccionado do Comando Vermelho (CV), sendo o disciplina responsável pelos "salves", torturas e agressões físicas contra vítimas da facção.

Bruno disse que foram informados que João já havia abusado sexualmente de Marina e tinha medo que ela falasse para outras pessoas. Outro motivo pela prisão, seria o fato do jovem ter fugido da cidade de Diamantino com a irmã da vítima.

Já o primeiro suspeito, que não teve a identidade revelada, teve a prisão temporária cumprida em uma residência na cidade de Tangará da Serra, a 243 km da Capital.

O suspeito foi reconhecido por uma testemunha como uma das pessoas vistas saindo de veículo, na estrada próximo a um frigorífico de Diamantino. Momentos depois, uma dupla que estava no mesmo veículo retirou do porta-malas uma pessoa com as mesmas características da adolescente desaparecida, que tinha as mãos amarradas.

Em interrogatório, o suspeito disse que um dia antes foi abordado por João Victor e outra pessoa, que ofereceram R$ 25 mil para ele participar do desaparecimento de Marina. Ele não contou como seria e onde jogaram o corpo, mas disse que estavam planejando o crime porque a menor iria receber um valor de indenização da morte do pai, e com a morte da menor, o dinheiro seria repartido entre os familiares.

“Já reunimos vários elementos e continuamos com as investigações para chegar aos demais envolvidos no desaparecimento da adolescente”, informou o delegado de Diamantino.

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