Um homem identificado pelas iniciais K.M.S., 38 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (16.09), no município de Sorriso (a 396 km de Cuiabá), após receber alta médica. O suspeito é acusado de ter empurrado Osmar Eduardo Martins, 60 anos, no último domingo (11), no perímetro urbano da BR-163, no município Sorriso. A vítima morreu no local após ser atropelada por uma carreta e um por um veículo de passeio.
A morte de Osmar aconteceu após uma discussão no trânsito. Leia matéria relacionada - Discussão termina com homem morto após ser empurrado e atropelado na BR-163
Durante o depoimento, o investigado apresentou sua versão para os fatos e alegou que estava parado, no momento que a vítima tentou agredi-lo. Disse que, para se defender, teria segurado os braços da vítima e empurrou o idoso de volta, alegando ter sido um ato de reflexo, instintivo.
O suspeito disse ainda que estava de costa para a via e não viu que vinha um veículo naquele momento. Ambos estavam em cima do canteiro central, quando ele empurrou Osmar em direção ao canteiro. A vítima teria perdido o equilíbrio e foi caminhando para trás, quando tropeçou no declive, pisou em falso e acabou caindo. Ao cair, a vítima foi atingida pela traseira de uma carreta, que estava passando no local. Em seguida, outro veículo, um Fiat Toro, que seguia logo atrás da carreta, também atropelou a vítima. Ele alegou que a pickup Toro atropelou a vítima, quando já estava no chão.
O delegado Eugênio Rudy reforça, que a Polícia Civil está tomando todas as medidas para concluir o inquérito policial dentro do prazo regulamentar. Acrescenta que a versão do investigado, um direito constitucional, também é objeto de minuciosa análise, acompanhada de outras informações que já foram colhidas ou que ainda serão levantadas.
“Entendemos que havia a necessidade de prisão do investigado, razão pela qual foi representado ao Poder Judiciário e deferida a medida. Agora, caminhamos para as diligências finais, visando por termo ao procedimento apuratório. Até este momento, a Polícia Civil entende que a conduta do investigado amolda-se, formal e materialmente, objetiva e subjetivamente, ao crime de homicídio doloso, natureza que pode ser alterada, com o avançar das investigações”, finalizou o delegado Eugênio Rudy.
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