Evanir Curvo, 62 anos, registrou um boletim de ocorrência contra uma servidora pública do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do bairro Jardim Glória, em Várzea Grande, identificada pelas iniciais S.C.S.M., 40 anos, por estelionato.
Conforme ocorrência, na última terça-feira (18.10), a idosa procurou o CRAS para verificar a situação do seu Cadastro Único. No local, ela foi atendida pela suspeita, que contou para idosa que ela teria uma quantia de aproximadamente R$ 2,7 mil para receber, e que a transação teria que ser feita pelo aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal (CEF).
Dona Evanir disse que não sabia manusear o aplicativo, e a suspeita acabou oferecendo ajuda. A idosa pediu para servidora que transferisse o valor de R$ 700 reais e deixasse o restante na conta.
Em agradecimento, dona Evanir foi até o mercado e comprou para presentear S.C.S.M., com um refrigerante e uma caixa de bombom.
Já em sua residência, a idosa foi ver o extrato da conta do Caixa Tem, e percebeu que a servidora havia feito um pix de R$ 100 reais, outro de R$ 600 e outro de R$ 500 reais, sendo esse último para conta da própria suspeita.
A vítima então comunicou o filho, que é policial militar, e foi até a unidade do CRAS a procura da suspeita. Lá, ele solicitou que S.C. o acompanhasse à Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos dos fatos.
Na delegacia, a suspeita foi indagada sobre o ocorrido, e por livre e espontânea vontade fez o estorno dos R$ 500 reais para a conta da vítima.
A suspeita foi acompanhada pela responsável do CRAS, D.M., 37 anos.
Dona Evanir disse ainda: “Meu filho é policial militar, e por isso ela deu azar, porque se fosse outra pessoa que não fosse ver, iria ficar no prejuízo. E como eu, deve ter muitos, então as pessoas têm que prestar atenção, porque às vezes é lesado sem saber porque você não entende, eu não entendia nada do aplicativo. Eu fui lá, ela devolveu, só que ela foi para delegacia", desabafou a idosa.
Outro lado – A reportagem do 
, na tarde desta terça-feira (25), entrou em contato com a secretária da Secretaria de Assistência Social, Ana Cristina, que afirmou que a servidora era contratada pela pasta há uns dois anos, e que após o episódio na unidade CRAS, na semana passada, S.C., foi desligada da pasta.
Ana Cristina disse que as providências cabíveis foram tomadas, agora aguarda o encaminhamento do Judiciário.
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