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Polícia Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2025, 17:09 - A | A

Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2025, 17h:09 - A | A

nota à imprensa

Sargento da PM afirma que foi agredido: "Além da violência física, tem a violência do preconceito"

Uma mulher registrou BO contra Laudicério Machado por agressão após festa em Várzea Grande

Nicolle Ribeiro/ VGN

O Presidente da Associação de Cabos e Soldados da Policia Militar e Bombeiro Militar (ACS-PMBM/MT) e sargento da Polícia Militar (PM/MT) Laudicério Aguiar Machado, 46 anos, emitiu uma nota na tarde desta quarta-feira (08.01) relatando sua versão sobre a denúncia realizada por uma mulher na madrugada de terça-feira (07). O sargento afirmou que a confusão começou devido às cobranças indevidas do pai do noivo – responsável pela confraternização no Buffet Casa das Pedras, em Várzea Grande.

Na madrugada de terça-feira (07) uma mulher, identificada pelas iniciais G.G.V., 31 anos, registrou um boletim de ocorrência alegando que o sargento havia lhe agredido com um soco no rosto e fugido do local. Além disso, testemunhas relaram que ele teria fugido por que estava ‘embriagado’. O sargento negou a versão e afirmou que, na verdade, ele é quem foi agredido durante a festa. 

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"Houve um tumulto, empurra-empurra e fui me direcionando para sair do local e ir embora da festa, sofrendo empurrões do pai do noivo e seu filho, irmão do noivo. Assim que consegui me desvencilhar deles, fui até meu carro e saí do local", afirmou o PM. "A dor que essa exposição me causa, é imensa. É a dor de uma vida e não tenho palavras suficientes para expressar isso. Além de sofrer violência física e verbal, tem a violência do preconceito", completou o policial.

Laudicério relatou que havia ido a uma festa de casamento de amigos e em determinado momento da comemoração o pai do noivo se dirigiu até ele e começou a fazer questionamentos profissionais, esses quais o sargento considerou indevido, ressaltando o ambiente em que estavam.

As cobranças profissionais continuaram e a discussão virou um tumulto, visto que familiares do noivo decidiram tirar satisfação sobre o desentendimento. O sargento afirmou que estava indo embora quando o pai do noivo e seu outro filho começaram a lhe empurrar. Ele conseguiu se desvencilhar e foi embora.

Confira nota

NOTA À IMPRENSA

Venho a público para me manifestar sobre as ilações absurdas e sem fundamentos ao meu respeito. Na data dos fatos na condição de convidado dos noivos, os quais conheci no ambiente profissional e com o passar do tempo se tornaram amigos íntimos e até confidentes. No entanto, é uma parceria que está sendo encerrada, o que tem gerado incômodos.

Fui na cerimônia por insistência do noivo, estive na igreja e segui para o salão de festas com os demais. Durante a festa, conversava com o pai do noivo sobre questões profissionais. Ele me fazia cobranças das quais considerei indevidas, tanto pelo meu trabalho quanto pelo ambiente em que estávamos. A discussão foi ficando mais acalorada e os ânimos se exaltando entre nós dois, ao ponto de iniciar um tumulto, pois os familiares do noivo vieram também tirar satisfação sobre toda a discussão.

Nesse momento, eu estava isolado, uma vez que a festa era dos noivos e seus familiares. Houve um tumulto, empurra-empurra e fui me direcionando para sair do local e ir embora da festa, sofrendo empurrões do pai do noivo e seu filho, irmão do noivo. Assim que consegui me desvencilhar deles, fui até meu carro e saí do local.

Ontem tive exposta minha intimidade quando fizeram um boletim de ocorrência expondo minha vida pessoal de foro íntimo espalhada para toda a imprensa para justificar o que fizeram comigo. A dor que essa exposição me causa, é imensa. É a dor de uma vida e não tenho palavras suficientes para expressar isso. Além de sofrer violência física e verbal, tem a violência do preconceito.

Confesso que o fato me trouxe profundo abalo físico e psicológico, não apenas pelo que ocorreu na festa, mas pelo absurdo do qual estou sendo acusado. Lamento profundamente o que ocorreu e peço desculpas aos amigos, noivos e toda família pela confusão, mas é preciso dizer a verdade.

Laudicério Machado

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