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Polícia Quinta-feira, 26 de Julho de 2012, 08:02 - A | A

Quinta-feira, 26 de Julho de 2012, 08h:02 - A | A

Quadrilha presa por tráfico de drogas vai continuar na cadeia em Tapurah

Nove pessoas acusadas de tráfico de drogas tiveram mandados de prisão cumpridos na cidade de Tapurah

da Assessoria

 

Nove pessoas acusadas de tráfico de drogas tiveram mandados de prisão cumpridos na cidade de Tapurah (433 km a Médio-Norte), nesta semana. A operação foi realizada no domingo e segunda-feira (22 e 23.07), para cumprimento de 9 mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça, na continuidade das investigações da operação “Cara Nova”, da Delegacia da Polícia Judiciária Civil do município. Sete já estavam presos temporariamente e tiveram prisões preventivas decretadas.

Na primeira etapa da operação, em junho, a Polícia Civil efetuou a prisão temporária de oito integrantes de uma quadrilha especializada no tráfico de drogas na cidade. O delegado Luiz Henrique de Oliveira, que preside as investigações, avaliou que era necessário à prisão temporária de 30 dias, decretada no interesse das investigações.

A quadrilha não só vendia substancias entorpecentes diretamente aos usuários, mas  abastecia traficantes da cidade que funcionavam como verdadeiros funcionários do bando. Durante o período em que os acusados estiveram presos foram realizadas várias diligências que comprovaram o envolvimento de sete dos suspeitos.

Os presos temporariamente Edson de Oliveira Silva, conhecido como “Tabajara”, Nildes Soterio de campos, o “Neguinho”, Jorge Augusto Marquioro, Gleidsander Luz Toledo, Katiuscia Martins de Lara, Paulo Rodrigues da Cruz, conhecido como “Cachopa”, e Junior César Martionotto, o “Juninho do Pub”, tiveram a prisão temporária convertidas em preventiva.

Após as investigações, também foram decretadas as prisões preventiva de Eder Marcelo de Oliveira Silva, conhecido como “Gordinho” e Charleno dos Santos Farias. Eder é filho de Edson de Oliveira Silva e estava preso em Sorriso (420 Km ao Norte) suspeito de roubo ocorrido em Tapurah, em março deste ano. Já Charleno é reincidente é possui condenações pelos crimes de roubo e porte ilegal de arma.

Investigações comprovaram que Eder era o responsável por cerca de 150 gramas de cocaína que seriam vendidas dentro da Cadeia de Sorriso. O acusado Charleno, comparsa de Eder, residente na cidade, estava incumbido de receber a droga e tomar as providências necessárias para o comércio interno do entorpecente na Cadeia. A droga foi apreendida quando estava a caminho de Sorriso.

O delegado Luiz Henrique disse que irá concluir o inquérito policial no prazo de 10 dias e encaminhar o caso ao Ministério Público. "Ainda esta semana vamos a cidade de Sorriso realizar o interrogatório dos últimos indiciados e de algumas testemunhas, mas podemos dizer que a investigação está muito avançada e o inquérito está prestes de ser concluído”, disse a autoridade.

A operação “Cara Nova” desarticulou a quadrilha responsável cerca de 80% do comércio de drogas em Tapurah. Os acusados estão na Cadeia Pública onde aguardam decisão da Justiça.

 

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