O vereador de Vila Rica, Igor Augusto de Souza, popular Igor da Parasul (PDT), foi preso no sábado (07.01) acusado de bater na namorada durante uma festa de confraternização de sua empresa, a Parasul, realizada no clube Esplanada. Contudo, ele não chegou a dormir na prisão, sendo liberado após passar por audiência de custodia e pagar fiança de R$ 6 mil.
Consta dos autos que a prisão foi efetuada legalmente, sendo que, em seguida, foi arbitrada fiança, recolhida e liberado o conduzido. Em decisão proferida pelo juiz da Segunda Vara de Vila Rica, Adalberto Biozotto Junior, cita que ele não vislumbrou vícios formais ou materiais que maculem o procedimento, por isso, ele homologou a prisão em flagrante como efetuada e manteve a fiança arbitrada no valor R$ 6.000,00.
Em depoimento à Polícia, a namorada do vereador contou que convive com ele a cerca de um mês e que antes morava em Goiânia, onde cursava a faculdade de direito, porém, abandonou a faculdade para vir morar com ele. Segundo ela, nos oito meses de namoro, Igor se demonstrou ciumento e possessivo, bem como tem acesso a todas as senhas das redes sociais dela.
Ela contou ainda, que na festa, Igor começou com uma crise de ciúme por causa de um inquilino da avó dela. Conforme a vítima, o inquilino pediu o contato da avó e ela passou o número, momento em que Igor leu as mensagens e achou que a vítima estava dando abertura para o homem.
Com ciúme, segundo relato da vítima, Igor pediu para que ela fosse embora, mas ela não quis, pois estava com medo. Então, Igor teria se aproximado dela e lhe dado um beliscão em sua barriga e disse: "vamos embora se não você vai passar vergonha".
Em reposta, a vítima teria pedido para Igor não fazer isso com ela, contudo, ele se afastou e deu um soco em seu rosto. A vítima reagiu, jogando um copo na cara de Igor, que deu um segundo soco em seu rosto. Populares que participavam da festa apartaram a briga, seguraram Igor e chamaram a Polícia.
Já o vereador, não quis prestar depoimento à Polícia, nem quis um advogado, pois disse que pagou a fiança e iria ser solto. Diante disso, manifestou o seu direito constitucional de permanecer calado e só se pronunciar na presença de um juiz.
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