De acordo com os exames periciais realizados pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), a adolescente Emily Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de nove meses, teria permanecido viva durante o procedimento de retirada do bebê. A jovem que foi encontrada morta no quintal de uma casa na tarde de ontem (13) veio a óbito por hemorragia.
A informação foi dada pelo diretor geral da Politec, Jaime Trevisan em coletiva realizada nesta sexta-feira (14.03).
“É possível verificar que a pessoa estava com vida. Uma das teses que já foram comprovadas é que ela foi mantida viva para efetuar o parto para que a criança fosse recolhida com vida”, informou o Treivisan.
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Segundo relatou o diretor a o laudo de necropsia apontou que Emily não morreu por asfixia, apesar dela ter sido sufocada com cabo de internet amarrado ao pescoço, além de sacolas que teriam sido utilizadas no ato.
“Os vestígios encontrados no pescoço e na sacola indicam que a pessoa foi morta não em decorrência da falta de ar, mas pela falta de sangue no corpo. Aquela ação [cabo e sacolas] foi colocada apenas para manter a vítima com vida até a retirada da criança", relatou.
Ainda de acordo com a Politec a suspeita de que o crime tenha sido realizado por mais de uma pessoas, entretanto ainda é necessário que a investigação seja concluída para poder afirmar a autoria do crime. Além disso, o crime teria sido cometido por alguém com domínio e destreza para realizar o parto.
"Exames médicos realizados pelos peritos nossos, peritos com mais de 10 anos já com larga escala e conhecimento, foi verificada lesões em forma de 'T' no abdômen, com uma destreza muito peculiar. A pessoa que fez aqueles cortes tem o domínio da técnica de corte, onde era possível a retirada de uma criança", explicou o diretor.
Até o momento Nataly é a única assassina confessa do crime, outras três pessoas foram levadas à delegacia e liberadas ainda noite de ontem (13).
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