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Polícia Sexta-feira, 14 de Março de 2025, 10:58 - A | A

Sexta-feira, 14 de Março de 2025, 10h:58 - A | A

Operação Assepsia

Policiais penais são presos em operação contra corrupção em presídio

Policiais civis encontraram um aparelho roteador de internet no armário de uma policial penal

Redação VGN

Dois policiais penais do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontes e Lacerda foram presos preventivamente na manhã desta sexta-feira (14.03) durante a Operação Assepsia, conduzida pela Delegacia de Pontes e Lacerda, com apoio da Delegacia de Vila Bela da Santíssima Trindade, a 445 e 520 km de Cuiabá, respectivamente.

Ao todo, foram cumpridos oito mandados judiciais contra três policiais penais suspeitos de envolvimento em esquemas criminosos dentro da unidade prisional. As diligências ocorreram tanto no CDP quanto nas residências dos investigados. Em um dos armários do presídio, foi encontrado um roteador de internet pertencente a uma das policiais penais.

Durante as buscas nas casas dos suspeitos, foram apreendidos aparelhos telefônicos, chips destinados ao ingresso ilegal na unidade, uma arma de fogo, munições e dinheiro.

As investigações começaram em 2024, após a tentativa frustrada de entrada de um colchão recheado com drogas na unidade penal. Segundo a Polícia Civil, os policiais penais detidos teriam se associado a reeducandos para facilitar a entrada de celulares e entorpecentes no presídio.

Além disso, há indícios de que os agentes vendiam a senha da internet da unidade por R$ 5 mil, permitindo que os detentos acessassem a rede via celulares ilegais.

A investigação também apura a prática de coação no curso do processo, já que um dos policiais penais teria oferecido dinheiro a um reeducando para que alterasse seu depoimento na delegacia. Diante da recusa, o servidor passou a ameaçá-lo de morte dentro da unidade prisional.

Outro policial penal é investigado pelo crime de concussão, sob a acusação de forçar um reeducando a assinar procurações e documentos que o beneficiariam na exploração de minério.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos no esquema criminoso.

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