Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, que confessou o assassinato de Emilly Azevedo Sena, uma adolescente de 16 anos, grávida de nove meses encontrada morta nesta quinta-feira (13.03), revelou que agiu sozinha no crime e que não contou com o apoio de ninguém.
Segundo Nataly e outros que prestaram depoimento, parentes não sabiam que a criminosa havia perdido o bebê e imaginavam que ela continuava grávida. Com isso, quando o bebê foi retirado da verdadeira mãe, familiares não suspeitaram do crime, segudo os mesmo relataram à polícia.
A mulher que atraiu a vítima para a casa de seu irmão, oferecendo doações de roupas para o bebê. De acordo com as investigações, Nataly havia sofrido um aborto entre setembro e outubro do ano anterior, mas continuou com a farsa de que estava grávida. A irmã da suspeita relatou que, na madrugada do dia 12, Nataly enviou mensagens dizendo estar sentindo dores e que a barriga estava "dura".
Durante o dia, a irmã não obteve mais informações, até que, supostamente, quando o bebê nasceu, o cunhado da suspeita a informou que estavam no hospital, enviando até um vídeo de Nataly amamentando a criança.
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O depoimento do companheiro de Nataly também foi importante. Ele relatou que chegou ao trabalho por volta das 9h da manhã e não teve contato com a esposa durante o expediente. Retornando para casa por volta das 15h, ele foi procurado pelo cunhado, que o acompanhou até o hospital. Posteriormente, o homem foi conduzido à delegacia pela polícia.
Além de Nataly, três pessoas foram levadas para a delegacia, mas, ao final do dia, os três homens foram liberados. Todos irão passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (14).
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