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Polícia Segunda-feira, 18 de Outubro de 2021, 14:17 - A | A

Segunda-feira, 18 de Outubro de 2021, 14h:17 - A | A

ameaça e violência doméstica

Policial que levou “banho de cerveja” é acusado de agredir e ameaçar ex na Praça Popular

Denúncia da ex confirma versão da testemunha do VGN de que o policial estava sendo provocativo antes de a jornalista jogar cerveja nele

Edina Araújo/VGN

Reprodução vídeo

policial praça nildes

  No mesmo dia que houve a polêmica envolvendo a jornalista, o policial havia ameaçado a ex no mesmo bar. Contudo, ela registrou BO três dias após o fato, ao ser novamente ameaçada, desta vez, com uma arma

 

Três dias após o episódio envolvendo a jornalista Nildes Souza, no bar “Cerveja de Garrafa”, na Praça Popular, em Cuiabá, 11 de outubro, a ex-esposa do policial M. S. de M, que levou cerveja na cara, resolveu denunciar o ex por agressão e ameaça de morte. Ela ainda contou a versão dela no dia que a jornalista jogou cerveja no ex, conforme divulgado em primeira mão pelo .

Segundo boletim de ocorrência, lavrado em 14 de outubro, a ex do policial, contou que acionou a patrulha Maria da Penha naquela noite (11.10), porque estava com amigas e parentes se confraternizando no bar, quando seu ex-marido, que é policial começou a mandar mensagens via rede social ameaçando-a, caso ela não saísse para falar com ele, o policial iria invadir o local.

Foi quando a jornalista interviu em defesa da vítima e acabou sendo presa, ocorrência que viralizou na internet, e, inclusive o policial desmentiu ter vínculo com a ex que estava no bar com a jornalista. A ex-mulher do policial relatou que saiu do bar na noite da confusão, temendo por sua integridade física.

Leia mais:  Briga na Praça Popular: mulher diz ter sido enganada e roubada por suposta ex de policial; PM desmente

No dia seguinte, por volta das 07h30 horas da manhã, o policial que havia levado cerveja na cara, foi até a residência dos pais da ex, e  na frente da casa, ligou, após a vítima atender, exigiu que ela saísse para falar com ele, ameaçando de entrar na residência, matá-la e também seus familiares. Dois filhos do casal, temendo as ameaças do pai, saíram para falar com ele. Neste momento, conforme relatou a vítima, o ex-marido a agarrou pelo cabelo, levou para dentro da residência onde ela mora, e passou a agredi-la com socos e com uma pistola na cabeça obrigando-a ligar para as testemunhas que estavam no bar com ela, para pedir desculpas para ele, pelo que havia ocorrido.

De acordo com avítima, o ex ainda retornou à noite na residência dos pais dela, e, durante 15 minutos bateu no portão e depois desistiu e foi embora. Ainda, conforme o boletim de ocorrência, o policial manteve a ex-mulher por três horas sob ameaça de morte e tortura psicológica.

No dia 14, ela registrou o boletim de ocorrência por conta de ligações que recebeu por meio do WhatsApp do suspeito, ameaçando que iria à noite procurá-la novamente. Com medo das aemaças, ela decidiu chamar a patrulha Maria da Penha para pedir ajuda e registrar o boletim de ocorrência para se resguardar.

Em dezembro de 2020, a vítima K.N. de O. M, já havia ingressado na Justiça com pedido de divórcio litigioso contra o ex-marido.

Outro lado - Em nota ao , a Corregedoria Geral da Polícia Militar disse que recebeu a vítima que denunciou o policial por ameaça e violência doméstica e de imediato, a instituição instaurou um processo administrativo e nomeou um oficial superior, para conduzir os trabalhos sobre o caso.

 
 

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