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Polícia Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2024, 08:10 - A | A

Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2024, 08h:10 - A | A

operação Terreno Movediço

Polícia investiga estelionato na venda de terreno de R$ 35 mil na região do Parque do Lago em VG

Segundo a polícia, um dos investigados na operação é considerado indivíduo de alta periculosidade

Redação/VGN

A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (19.12), a operação Terreno Movediço, para cumprimento de cinco ordens judiciais contra suspeitos de estelionato envolvendo a compra de terreno urbano em Várzea Grande.

Foram cumpridos pelos policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, mandados de busca e apreensão, e de medida cautelar de bloqueio de valores.

A área objeto da investigação fica localizada no bairro Maringá I, região do Parque do Lago, e foi vendida pelos golpista pelo valor de R$ 35 mil.

As diligências iniciaram após um casal ter interessado no anúncio em uma rede social, de venda de um lote urbano. Após procurar o anunciante, as tratativas continuaram via aplicativo de WhatsApp.

No acordo o casal pagou o valor de R$ 20 mil como sinal, e o restante de R$ 15 mil seria parcelado em parcelas mensais de R$ 1 mil.

Durante a negociação o suspeito chegou a levar pessoalmente as vítimas para conhecer o terreno, e inclusive, apresentou contratos falsos de compra e venda do referido imóvel.

Em um contrato o golpista figurava como parte adquirente e, como vendedora, a real proprietária. Isto, para justificar que seria o atual dono do loteamento.

Conforme o delegado da 1ª DP VG, responsável pela investigação, André Monteiro, no decorrer das diligências foram identificados outros envolvidos no golpe.

“Um dos investigados é considerado indivíduo de alta periculosidade, com antecedentes criminais por roubo de cargas, roubo na modalidade conhecida como saidinha de banco, furto qualificado de caixas eletrônicos de instituições financeiras, tráfico ilícito de drogas e outros delitos”, destacou o delegado.

O trabalho operacional contou com apoio das equipes coordenadas pelo delegado titular da 1ª DP VG, João Paulo Farias, e pelo delegado no Núcleo de Inteligência, Ruy Peral da Silva.

Nome da Operação

Terreno Movediço se refere à circunstância de que as vítimas não conseguiram, efetivamente, tomar posse do imóvel adquirido, pois, o bem que era para ser “imóvel” acabou se tornando “movediço”.

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