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Polícia Quinta-feira, 06 de Março de 2014, 10:50 - A | A

Quinta-feira, 06 de Março de 2014, 10h:50 - A | A

Investigação

Polícia cumpre mandado de busca e apreensão contra Rio Móveis em VG e mais 17 cidades de MT; Computadores vendidos em lojas seriam produtos de roubo

Rio Móveis é suspeito de comercializar em suas lojas computadores roubados por uma quadrilha especializada no Estado de Goiás

Redaçãol VG Notícias

A Polícia Civil realiza nesta quinta-feira (06.03) o cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão contra a rede de lojas do Grupo Rio Móveis. Os mandados serão cumpridos nos municípios de Várzea Grande, Cuiabá e mais outras 16 cidades de Mato Grosso. As buscas e apreensão fazem parte da operação "QBex".

Segundo a PJC, o Grupo Rio Móveis é suspeito de comercializar em suas lojas computadores roubados por uma quadrilha especializada no Estado de Goiás. Conforme a Polícia, os roubos teriam ocorrido no ano passado e só foram descobertos após a Polícia Civil de Goiás prender a organização criminosa. Aos policiais os integrantes do grupo garantiram que os computadores estariam sendo comercializados em Mato Grosso.

As investigações da Polícia Civil apontam que mais de 600 computadores avaliados em cerca de R$ 1 milhão, roubados pela quadrilha em Goiás estariam sendo vendidos nas lojas do Grupo Rio Móveis. Na loja do CPA I, em Cuiabá, a delegada Liliane de Souza Murata Costa, com sua equipe apreendeu 23 notebooks e 8 CPU.

Em Várzea Grande, nas lojas do bairro Cristo Rei, da avenida Couto Magalhães e da avenida Júlio Campos, o delegado titular da Fazendária, Carlos Fernando da Cunha Costa, encontrou 89 computadores do lote subtraído.  “Os computadores não têm número de série, mas tem uma configuração exclusiva para a venda alvo do roubo em Goiás”, disse Carlos Fernando.

O delegado declarou que a investigação foi repassada a Delegacia Fazendária, devido sua atribuição estadual, já que a maioria das lojas está no interior de Mato Grosso. Costa explicou que por ser a mercadoria de origem ilícita as notas fiscais emitidas com a venda dos computadores também são “ideologicamente” falsas.

Costa também disse que não houve pedido de prisão até o momento e que durante as investigações elas poderão ocorrer. Os responsáveis pelo Grupo podem responder pelos crimes de receptação e sonegação fiscal.

Ainda segundo a PJC, no interior do Estado, a maior apreensão aconteceu no município de Sinop, pela equipe do delegado Carlos Eduardo Muniz. Foram 100 computadores (65 notebook e 35 CPU) encontrados em uma loja da empresa de venda de móveis e eletrodomésticos

Além de Cuiabá, Várzea Grande e Sinop, a Polícia cumpriu mandados nos municípios de Lucas do Rio Verde, Nova Bandeirantes, Monte Verde, Paranaíta, Marcelândia, Itaúba, Peixoto de Azevedo, Matupá, Aripuanã, Juara, Contriguaçu, Juruena, Sorriso, Nova Canaã do Norte e Colíder. Os mandados de buscas foram expedidos pela Vara do Crime Organizado do Fórum de Cuiabá.

O delegado presidente da investigação, Rogers Elizandro Jarbas, informou que toda a apreensão será encaminhada à Delegacia Fazendária, em Cuiabá, com logística específica, e os computadores submetidos à perícia. “As demais ações de crimes patrimoniais, o roubo, e os crimes fiscais, a sonegação fiscal, serão desencadeadas nos próximos dias”, disse o delegado, que realizou buscas na cidade de Colíder, onde fica a matriz do grupo e o depósito de distribuição.

Atualizada ás 14h05

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