A Polícia Civil concluiu nessa segunda-feira (03.05) o inquérito que apurou a morte de Victtor Cauã Bianchini Silva, 17 anos, morto a tiros, em um centro espírita, no município de Rondonópolis (a 215 km de Cuiabá), em 14 de março. O suspeito, que é pai do jovem, cometeu o crime por homofobia, e não por intolerância religiosa como pensado no início das investigações.
Na ocasião, outras duas pessoas que estavam na casa também foram alvos do suspeito. Um deles, o responsável pela realização dos cultos religiosos levou três tiros.
De acordo com a Polícia judiciária Civil (PJC), o suspeito foi indiciado por homicídio consumado e dupla tentativa de homicídio. Com o mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, ele é atualmente considerado foragido da Justiça.
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Logo no início das investigações, os policiais receberam informações de que o autor do crime era o pai da vítima que teria ido até o local para buscar o filho e na ocasião efetuou os disparos.
Segundo a delegada, Karla Peixoto Ferraz, no curso do inquérito policial, ficou comprovada através da oitiva de testemunhas e laudos da perícia, que as vítimas foram surpreendidas pelo suspeito de modo que não tiveram a menor chance de defesa. Outra questão esclarecida durante as investigações foi a motivação do crime, que não tinha relação religiosa.
“Apesar de ter ocorrido dentro de centro religioso, foi constatado que o crime tem na verdade motivação homofobica, uma vez que o suspeito não aceitava as amizades do filho por se tratarem de homossexuais”, explicou a delegada.
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