Em uma mercearia de fachada, no bairro Jardim das Oliveiras, em Várzea Grande, a Polícia Civil se deparou, nesta quarta-feira (28.08), com uma fortaleza do crime. Com muros altos, portões eletrônicos e sistema de monitoramento por câmeras de segurança, o local era usado para esconder grande quantidade de entorpecentes.
Os policiais chegaram ao local e foram recebidos por uma mulher, identificada como Cristina de Brito, 33 anos, que segundo o delegado, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), não apresentou resistência para abrir a porta da residência, pois não imaginava que a polícia encontraria a droga, que estava bem escondida em caixas de som. Veja vídeo no final da matéria.
“Mas pela experiência de nossos policiais foi possível encontrar a droga. A mulher abriu o portão da mercearia de fachada sem nenhuma resistência, com muita tranquilidade, pois não acreditava que a droga seria encontrada, porque estava bem escondida”, explicou Vitor Hugo.
Para o delegado, Cristina disse que apenas alugava a residência para uma facção criminosa por R$ 500 reais mensais, mas não mencionou o nome desta facção. Porém, já na Delegacia, acompanhada de sua advogada, Cristina se negou a responder os questionamentos, usando seu direito Constitucional de manter-se calada.
Durante buscas minuciosas pela casa, os policiais encontraram grande quantidade de entorpecentes, muitas munições, rádios com frequência da polícia e objetos característicos de roubo de veículos, que são bloqueadores de sinais de telefonias e rastreadores utilizados principalmente em roubos de caminhonetes.
O delegado explicou que pelas características das embalagens das drogas, tudo indica que seriam distribuídas em Unidades Prisionais de Mato Grosso. "Poderia até ser durante visita de mulheres e parentes aqui de fora ou até mesmo por drones", destacou.
Ao oticias, Vitor disse que agora cabe à Delegacia aprofundar as investigações. “O que eu posso adiantar é que elas já estão avançadas. Nosso objetivo é identificar e prender todos os integrantes dessa associação criminosa”.
Questionado se acreditava na versão da mulher, que apenas alugava sua residência, Vitor Hugo disse que não, e que provavelmente, Cristina conhecia todo o esquema criminoso, e, seria a responsável por cooptar mulheres para distribuição da droga.
A operação foi realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Judiciária Civil, com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
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