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Polícia Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 17:32 - A | A

Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 17h:32 - A | A

Crime brutal

PM matou enfermeira com ajuda do marido dela: “Era para dar um susto, mas saiu do controle”

Gislaine Morais/VG Notícias

Reprodução

enfermeira

 

O delegado da Polícia Civil, Carlos Eduardo Muniz, afirmou em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (08.10) que o acusado, policial militar, Marcos Vinicius Pereira Ricardi, 26 anos, confessou a morte e declarou que o marido da vítima, Ronaldo da Rosa, também participou da execução da enfermeira Zuilda Rodrigues, 43 anos.

De acordo com o delegado, o suspeito relatou que foi motivado por constantes discussões entre a vítima e o marido e também com o policial militar, que prestava serviços no estabelecimento da família. "Era para ser uma simulação de assalto, mas saiu do controle".

Segundo o suspeito Ricardi, quando chegou à residência do casal, o suspeito Ronaldo, já estava agredindo a vítima dentro do carro. Ele ainda contou que segurou Zuilda, enquanto Ronaldo batia. "As agressões mais pesadas foram do Ronaldo", disse o suspeito.

Ainda durante a confissão, o policial foi quem apontou onde estaria o corpo da enfermeira. Em diligência até o local, um bueiro, próximo ao Centro de Eventos Dante de Oliveira, o corpo não foi encontrado, porém, na manhã desta terça-feira (08) o corpo foi encontrado em uma região de mata, no município de Sinop (a 500 km de Cuiabá).

O policial está afastado da corporação por outras infrações. Já Ronaldo é considerado foragido da Polícia. Com base nas evidências, o delegado lavrou o flagrante contra Marcos Vinícius pelo crime ocultação de cadáver (crime de natureza permanente) e também representou pela prisão preventiva do suspeito e do marido da vítima, Ronaldo da Rosa pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.

“A motivação ainda precisa ser verificada uma vez que essa é a versão apresentada pelo policial militar e o marido da vítima continua foragido”, disso Carlos Muniz.

De acordo com a 3° Companhia da Polícia Militar, onde o policial estava lotado, Ricardi já estava em processo demissório. "A PM esclarece que por se tratar de crime cometido fora no exercício da função militar a apuração ocorre na esfera civil, nesse caso específico na Delegacia de Homicídios de Sinop. Todavia, a conduta do policial será objeto de apuração interna na PM, por meio da Corregedoria. A PM de Sinop permanece à disposta para auxiliar as investigações e reforça que o compromisso diário da instituição é em defesa da sociedade". 

 
 

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