O policial Militar, Wagner Alves Evangelista, foi condenado a exclusão da corporação pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) após matar o colega de farda, Fernando Márcio da Silva.
O caso foi registrado em 16 de outubro de 2010, no município de Colniza (1.065 km de Cuiabá). O soldado também é acusado de abandonar o posto para encontrar com a namorada na época.
No mesmo dia, por volta das 22h, na sede do Comando da Polícia Militar do município, Wagner disparou três tiros contra o colega que estava sentado de costas. Fernando era guarda e estava de plantão no comando.
O PM também é acusado de inserir informações falsas no Boletim de Ocorrência, a fim de alterar os fatos sobre o homicídio.
Os dois, segundo o processo, se conheciam desde a época de formação na Polícia Militar, e o suspeito chegou a morar três meses na casa de Fernando. A morte, ainda de acordo com os autos, foi devido a um desacerto financeiro sobre um motocicleta.
Além disto, Wagner teria flagrado o colega vendo uma foto de sua esposa, que por equívoco teriam sido baixadas no computador do quartel.
“Ele era uma pessoa muito ciumenta, agressiva e explosiva, segundo o relato de vários colegas da corporação”, diz trecho da denúncia.
Wagner é acusado pelos crimes de abandono de posto, homicídio qualificado e falsidade ideológica, e segundo a decisão do Pleno, deve ter as honrarias e condecorações cassadas, se houverem.
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